O cantor Toni Garrido tentou homenagear as mulheres, mas o público detestou / Instagram/Cidade Negra
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Toni Garrido, o vocalista do grupo Cidade Negra, virou alvo de uma enxurrada de críticas após alterar um trecho de "Girassol", considerada um dos maiores hits da banda. Ele justifica que a mudança serviu como homenagem às mulheres.
A alteração ocorreu no refrão "Já que pra ser homem tem que ter / a grandeza de um menino, de um menino". Agora, a nova versão reforça os valores femininos com a frase "a grandeza de uma menina, de uma mulher".
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No último sábado (4), Garrido explicou que o trecho da versão original era "hétero machista top, horrível", algo que não condizia mais com os princípios e valores do grupo. Mas o público ficou revoltado, dizendo que a mudança era "militância errada".
“Que curioso a polarização das palavras. De uma coisa tão simples e que dentro de tantas coisas incríveis, a gente vê uma discussão enorme por causa da semântica, do entendimento dessas palavras. Na realidade, de uma mudança, de uma palavra”, disse Garrido nas redes sociais.
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“No meu entendimento, eu queria homenagear as mulheres. Todo grande homem tem a grandeza de um pai e de uma mãe. E de um menino também, poeticamente falando. Eu queria muito dizer que todo grande homem, tem por trás dele, ou à frente dele, ou junto dele uma grande mulher. E a gente não fala muito isso.”
A justificativa de Toni Garrido não teve muito peso entre os fãs, que questionam o motivo de "querer lacrar em algo que não tem necessidade". Ainda sobrou espaço para deboche: "O girassol continuará amarelo?".
Apesar da repercussão, o questionamento surgiu pelo fato da palavra "menino" ter sido entendida como uma metáfora para "criança", e não como algo machista. O vocalista discorda, mas incentiva que continuem cantando a versão original.
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“As pessoas podem cantar como elas quiserem, elas conhecem a música de um jeito. Eu fico muito feliz que elas gostem disso e que cantem a música dessa forma. Quem sou eu pra dizer se você pode cantar ou não pode cantar do jeito que você quiser?! A arte é livre”, completou Garrido.
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