Jim Morrison protagonizou uma das histórias mais emblemáticas do rock, uma tragédia moderna que o elevou à condição de lenda / DIVULGAÇÃO
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O livro que inspirou o filme de Oliver Stone (1991) é a biografia mais cultuada de todos os tempos sobre o The Doors e também foi a primeira a ser escrita, publicada originalmente em 1980. "Ninguém sai vivo daqui" se tornou best seller nos Estados Unidos, com mais de 2 milhões de exemplares vendidos. E foi a partir desse livro, que está sendo relançado agora pela Editora Belas Letras, que o mercado editorial adotou o rock como uma categoria literária.
A biografia foi escrita por Danny Sugerman, um dos confidentes e assessores dos Doors que conseguiu um emprego no escritório da banda aos 13 anos para responder cartas de fãs e compartilhou da intimidade de Jim Morrison como poucos - a ponto de o próprio Jim tê-lo incentivado a escrever sobre música.
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Jim Morrison protagonizou uma das histórias mais emblemáticas do rock, uma tragédia moderna que o elevou à condição de lenda. Carismático, brilhante, genial e genioso, Jim rejeitou todas as formas de autoridade e, como um explorador obcecado, testou "os limites da realidade para ver o que aconteceria". Morrison morreu aos 27 anos, o que fez dele mais uma lenda do maldito Clube dos 27.
Sex symbol dos anos 60, o Rei Lagarto, como ele próprio se definia por ser fascinado pelos répteis e pelo xamanismo, cantava como se fizesse um ritual. Para ele, música era mágica, performance era adoração e ritmo podia libertar. Cantor, filósofo, poeta e delinquente, Morrison tinha um jeito tão único de ver o mundo que criou seu próprio gênero musical, para além do rock'n'roll. (DL)
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