Cultura

Banda Usina deve lançar EP este ano

Com influências de grupos como Biohazard, Pantera, Machine Head e Sepultura, santistas estão no final de produção do “Destruição e Morte”

Publicado em 25/06/2016 às 11:02

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Fábio Minhoca e Rafael Bloodgrinder destacaram trabalho realizado em videoclipe do single ‘Cadeia’ / Matheus Tagé/DL

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Com uma mistura de trash metal, hardcore e heavy metal dos anos 80 e 90, e vocal rasgado com traços de death metal, a banda santista Usina prepara, para este ano, o lançamento do EP ‘Destruição e Morte’. A banda é formada por Rafael Bloodgrinder (vocal), Tadeu Neto (guitarra), Bruna Almeida (baixo) e Fábio Minhoca (bateria).

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Membro fundador, Minhoca explica como surgiu o nome ‘Usina’.

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“Usina remete a uma coisa barulhenta, industrial. A ideia veio dessa associação. E depois, usina é um lugar que você transforma as coisas. É um pouco disso também. A gente transforma nossas ideias em música. É a usina da música”.

A Usina tem influências de grupos como Biohazard, Pantera e Machine Head, além da banda brasileira Sepultura.

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No último mês foram gravados os vocais do no EP, que está na fase final de mixagem. Ele será lançado com três músicas: ‘Mensageiro do Rancor’, ‘Traidor’ e ‘Cadeia’, atual single do grupo.

‘Cadeia’ ganhou um clipe, o primeiro da Usina, lançado em maio.

“Tudo começou com a ideia do Lucas (Siqueira), da 20 Age Produções, que é meu amigo de longa data. Quando eu falei que estava com uma banda de peso, mais trabalhada, ele pediu para mostrar o som porque ele estava fazendo trabalhos com clipe. Quando mostrei pra ele o som de ‘Cadeia’, ele ficou pirado e disse que precisava fazer esse trabalho com a gente. A princípio, eu botei muita fé na visão dele. Eu apresentei o Lucas para a banda, fizemos uma reunião básica e começamos a ter as ideias. Cerca de 50% do que aconteceu nós definimos já na hora da reunião”, explicou Rafael Bloodgrinder.

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Mas por pouco o clipe acabou não saindo, como contou o baterista da Usina. “Na discussão sobre fazer ou clipe ou não, estávamos com a música já gravada, e decidimos não fazer o clipe, pegar a grana e investir em mais músicas. Quando fomos falar para o Lucas – e ele queria fazer o clipe, ele respondeu que melhorava o valor, parcelava, dividia porque queria fazer esse trampo”.

O resultado empolgou o grupo. “Sensacional! Eu não acreditei que era minha banda que estava fazendo isso. A junção do som mais o clipe, até agora, está impressionante. Dá aquele apetite para fazer muito mais”, disse Bloodgrinder.

O grupo foca as letras em dois estilos: falar sobre o que incomoda e contar histórias.

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“Se você pegar músicas que já gravamos, como ‘Meretriz Assassina’, é tipo um roteiro de filme de terror. Não queremos passar mensagem, só contamos uma história. Mas temos outras músicas que, se fosse para definir, eu digo que falamos sobre o que incomoda. Se for para falar de coisa séria, é sobre o que incomoda. Temos letras falando que corrupção, da parte mercantilista da religião, de terrorismo. Coisas fortes que acontecem. Incomodou, põe na letra”, comentou Fábio Minhoca.

A Usina realiza show hoje, em Osasco, a partir das 19 horas, no estúdio Projeto Bandas Novas (Praça Antônio Menck, 110). Novidades da banda podem ser acompanhadas no site www.usinametal.com.

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