Basta a primeira árvore de Natal surgir para a canção 'Last Christmas', do Wham! / Reprodução
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Você já deve ter percebido que todo mês de dezembro acontece o mesmo fenômeno global. Basta a primeira árvore de Natal surgir para a canção “Last Christmas”, do Wham!, voltar automaticamente às rádios, playlists, filmes, comerciais e timelines.
Lançada em 1984 por George Michael e Andrew Ridgeley, a música completou seus 42 anos mantendo um feito raro na indústria, de atravessar gerações inteiras sem nunca sair de moda.
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A canção foi escrita, produzida e praticamente construída inteiramente por George Michael, que gravou quase todos os instrumentos no estúdio. O resultado foi uma mistura perfeita de melancolia romântica com clima de festa, fórmula que transformou a música em trilha sonora oficial de desilusões amorosas embaladas por luzinhas piscando.
Curiosamente, o hit não chegou ao topo das paradas britânicas no ano de estreia e perdeu o primeiro lugar para “Do They Know It’s Christmas?”, single beneficente do Band Aid, que também tinha George Michael no elenco. Mesmo assim, o tempo tratou de colocar “Last Christmas” no lugar que ela sempre mereceu, como o de maior hino pop natalino das últimas quatro décadas.
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Desde então, “Last Christmas” virou praticamente um patrimônio da cultura pop. Já foi regravada por artistas de todos os estilos e países, de Taylor Swift a Ariana Grande, de bandas de rock a corais infantis.
Mais recente, a cantora Miley Cyrus deu sua própria versão em 2020, transformando o clássico em um pop moderno sem apagar a melancolia original. Há também versões em alemão, japonês, espanhol, gospel, eletrônica e até metal. Se existe um estilo musical ainda desconhecido, provavelmente ele também tem sua versão de “Last Christmas”.
O clipe original, gravado em uma estação de esqui nos anos 1980, virou símbolo absoluto da estética da década e continua acumulando centenas de milhões de visualizações no YouTube. A música ainda inspirou um filme em 2019, estrelado por Emilia Clarke, que levou o mesmo nome da canção e ajudou a apresentar o hit para uma nova geração.
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Mesmo após a morte de George Michael, em 2016, “Last Christmas” ganhou ainda mais força simbólica. Todos os finais de ano, a música volta às paradas de streaming em diversos países, como se fosse um ritual coletivo de memória, saudade e celebração.
A verdade é simples, poucas músicas no mundo conseguiram conquistar o Natal, o rádio, as pistas de dança, as redes sociais e diferentes gerações ao mesmo tempo. A faixa “Last Christmas” conseguiu e segue conseguindo, ano após ano.
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