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Respeitando um de seus últimos desejos, o velório será no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e acontecerá nesta sexta-feira, dia 25 de julho, das 9h às 13h
Filha do cantor e ex-ministro Gilberto Gil, Preta foi uma das vozes mais marcantes da música brasileira contemporânea / Reprodução/Instagram
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Na manhã desta quinta-feira (24), o corpo da cantora Preta Gil, que morreu no último domingo (20) aos 50 anos, chegou ao Brasil. O voo partiu de Nova York às 19h de quarta-feira (23), no horário de Brasília, e aterrissou por volta das 5h no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. A família acompanhou o traslado a bordo da aeronave. A próxima etapa do percurso será até o Rio de Janeiro, onde acontecerão o velório e a cremação da artista.
Respeitando um de seus últimos desejos, o velório será no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e acontecerá nesta sexta-feira, dia 25 de julho, das 9h às 13h. Em seguida, o corpo será cremado em uma cerimônia íntima, restrita a familiares e amigos, na capela ecumênica 1 do Crematório e Cemitério da Penitência, na zona norte da cidade, a partir das 14h.
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A escolha pela cremação atendeu a um pedido feito pela própria cantora. A mesma capela já foi palco de despedidas de nomes como Glória Maria, Milton Gonçalves, Françoise Fourton e Ney Latorraca.
Em uma entrevista descontraída concedida anteriormente, Preta havia revelado como gostaria que fosse sua despedida.
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Ela mencionou que queria uma celebração alegre, ao estilo de uma micareta, mostrando que desejava que sua partida fosse marcada por música e leveza, em contraste com a dor da perda.
Segundo informações da assessoria de comunicação de Gilberto Gil, o corpo da cantora deverá ser cremado após as cerimônias de despedida.
Preta Gil faleceu em Nova York após um longo tratamento contra o câncer. Ela enfrentava quatro tumores: dois em linfonodos, um no peritônio (com metástase) e outro no ureter. O diagnóstico inicial foi de um câncer no intestino, identificado em janeiro de 2023. Desde então, ela passou por sessões de quimioterapia e uma cirurgia realizada em agosto do mesmo ano.
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Em dezembro, chegou a comemorar o encerramento dessa etapa do tratamento, antes de a doença voltar a se manifestar de forma agressiva.
Filha do cantor e ex-ministro Gilberto Gil, Preta foi uma das vozes mais marcantes da música brasileira contemporânea, além de ter se destacado por sua atuação em causas sociais e pela defesa da diversidade e da autoestima. Sua morte gerou uma onda de comoção em todo o país.