Só em 2023, mais de 1,5 milhão de procedimentos com ácido hialurônico foram realizados no país / DIvulgação
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De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), procedimentos minimamente invasivos continuam crescendo no Brasil e no mundo, com o preenchimento facial entre os mais procurados para rejuvenescimento e definição dos traços.
Só em 2023, mais de 1,5 milhão de procedimentos com ácido hialurônico foram realizados no país, reflexo da busca por um rosto mais definido e harmônico, mas sem perder a naturalidade.
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Nesse cenário, o contorno facial, que delimita as “fronteiras” entre rosto e pescoço e desenha os ângulos da face, tem ganhado destaque como um dos principais objetivos da harmonização facial. Para a especialista em harmonização facial Dra. Erika Kugler, ele é a base para um resultado estético leve e elegante. “O contorno não é sobre exagero, é sobre realce. Ele ajuda a desenhar os limites do rosto e ressaltar a beleza de forma equilibrada. Cada plano de tratamento deve ser individualizado, considerando a anatomia, os objetivos e até o estilo de vida do paciente”, explica.
Entre os procedimentos mais utilizados para melhorar o contorno estão os preenchimentos com ácido hialurônico em áreas como mandíbula e mento, especialmente quando há perda de volume ósseo. Mas, segundo a médica, nem sempre a solução está apenas no preenchimento. “Às vezes, o que prejudica a definição é o excesso de gordura ou a flacidez. Nessas situações, usamos tecnologias como lipo cervical, bioestimuladores ou endolifting a laser para tratar a causa real”, detalha.
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A estrutura óssea, a quantidade de gordura e a qualidade da pele compõem um tripé que precisa ser avaliado antes de qualquer indicação. Para a Dra. Erika, o segredo está em olhar o rosto como um todo. “A boa definição depende tanto de uma base óssea bem formada quanto do controle do volume de gordura e da firmeza da pele. Por isso, a avaliação precisa ser minuciosa, estática e em movimento, para planejar o que realmente vai harmonizar a face”, ressalta.
Além dos preenchedores, outras técnicas, como a toxina botulínica, também podem contribuir para um contorno mais leve e definido, seja afinando o masseter em casos de hipertrofia muscular, seja suavizando a tração do pescoço com o chamado Nefertiti Lift.
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Para pacientes com rostos mais arredondados, a abordagem pode incluir lipo cervical, enzimas, bichectomia e, em casos de flacidez, bioestimuladores e tecnologias de retração da pele. “Em geral, gosto de trabalhar com combinações: lipo cervical + bioestimulador + preenchimento mandibular, por exemplo. Esse tratamento em camadas dá um resultado mais natural e duradouro”, conta.
E os cuidados não terminam no consultório. A especialista destaca que o pós-procedimento e a rotina de cuidados diários fazem diferença. “Oriento evitar esforço nas primeiras 48h, proteger a pele do sol, hidratar e, quando indicado, usar a faixa compressiva. Em casa, o uso de cremes firmadores, drenagem linfática e hábitos saudáveis contribuem para manter os resultados”.
A especialista alerta para erros comuns que podem comprometer o resultado, como o excesso de preenchimento sem necessidade, a falta de análise global do rosto e as tentativas de corrigir isoladamente problemas que têm causas mais profundas. “Uma harmonização bem-feita respeita a anatomia e a identidade do paciente. Mais do que técnicas, ela exige equilíbrio, bom senso e olhar técnico”, conclui.
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