Sistema Sentry da NASA monitora rochas espaciais / Reprodução/Imagem IA
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A ameaça de um asteroide de grandes dimensões colidir com a Terra vai além das histórias de ficção científica, é um risco real e monitorado de perto por agências espaciais.
Um exemplo disso aconteceu há 66 milhões de anos, quando o asteroide Chicxulub provocou a extinção dos dinossauros. Atualmente, o Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS), da NASA, mantém o sistema Sentry, responsável por calcular as órbitas de asteroides potencialmente perigosos.
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Entenda o que são asteróides no vídeo do canal Brasil Escola:
Embora o risco de impacto significativo a curto prazo seja considerado baixo, a NASA garante que não há ameaças graves conhecidas para os próximos 100 anos, a vigilância constante é essencial.
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Novos objetos são detectados a cada ano, e alguns podem estar ocultos pelo brilho solar. Estes são os cinco asteroides que hoje representam as maiores ameaças de colisão futura com nosso planeta:
Além do monitoramento, é essencial saber como evitar uma colisão, caso uma ameaça real seja confirmada. A ideia de destruir um asteroide com armas nucleares, comum no cinema, é considerada ineficaz e arriscada por especialistas.
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A explosão poderia fragmentar o objeto em pedaços menores, porém ainda perigosos, ou apenas criar uma cratera sem desviá-lo.
A estratégia mais promissora é o desvio. A Missão DART (Teste de Redirecionamento de Asteroide Duplo) da NASA comprovou essa possibilidade em 2022, ao colidir com o asteroide Dimorphos e alterar sua órbita com sucesso.
Há ainda propostas futuristas, como o uso de "rebocadores gravitacionais", naves que puxariam gradualmente o asteroide usando a atração gravitacional, ou a captura robótica de corpos menores.