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Conheça os 5 asteroides mais perigosos para a terra e que preocupam a NASA

De Bennu a 1950 DA, conheça as rochas espaciais sob vigilância; tecnologia de desvio já foi testada com sucesso

Nathalia Alves

Publicado em 15/11/2025 às 15:56

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Sistema Sentry da NASA monitora rochas espaciais / Reprodução/Imagem IA

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A ameaça de um asteroide de grandes dimensões colidir com a Terra vai além das histórias de ficção científica, é um risco real e monitorado de perto por agências espaciais.

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Um exemplo disso aconteceu há 66 milhões de anos, quando o asteroide Chicxulub provocou a extinção dos dinossauros. Atualmente, o Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS), da NASA, mantém o sistema Sentry, responsável por calcular as órbitas de asteroides potencialmente perigosos.

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Entenda o que são asteróides no vídeo do canal Brasil Escola: 

Embora o risco de impacto significativo a curto prazo seja considerado baixo, a NASA garante que não há ameaças graves conhecidas para os próximos 100 anos, a vigilância constante é essencial. 

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Novos objetos são detectados a cada ano, e alguns podem estar ocultos pelo brilho solar. Estes são os cinco asteroides que hoje representam as maiores ameaças de colisão futura com nosso planeta:

Bennu (101955): Com 500 metros de diâmetro, é atualmente o asteroide conhecido com maior risco de impacto. A NASA estima uma probabilidade de 1 em 2.700 (0,037%) de colisão em 24 de setembro de 2182. 

Seu impacto liberaria energia equivalente a 1,4 bilhão de toneladas de TNT, causando devastação regional. A missão OSIRIS-REx visitou Bennu e trouxe amostras para a Terra em 2023, confirmando a presença de compostos orgânicos essenciais à vida/ Wiki
Bennu (101955): Com 500 metros de diâmetro, é atualmente o asteroide conhecido com maior risco de impacto. A NASA estima uma probabilidade de 1 em 2.700 (0,037%) de colisão em 24 de setembro de 2182. Seu impacto liberaria energia equivalente a 1,4 bilhão de toneladas de TNT, causando devastação regional. A missão OSIRIS-REx visitou Bennu e trouxe amostras para a Terra em 2023, confirmando a presença de compostos orgânicos essenciais à vida/ Wiki
1950 DA (29075): Com 1,3 km de diâmetro, é o maior da lista. Redescoberto após 50 anos "perdido", tem chance de 1 em 34.500 de atingir a Terra em 2880. 

Seu impacto equivaleria a 75 bilhões de toneladas de TNT  suficiente para desencadear uma catástrofe de escala global/ Wiki
1950 DA (29075): Com 1,3 km de diâmetro, é o maior da lista. Redescoberto após 50 anos "perdido", tem chance de 1 em 34.500 de atingir a Terra em 2880. Seu impacto equivaleria a 75 bilhões de toneladas de TNT suficiente para desencadear uma catástrofe de escala global/ Wiki
2023 TL4: Asteroide de 330 metros descoberto em outubro de 2023, já integra a lista de maiores riscos. Há 1 chance em 181.000 de impacto em 2119, com liberação de 7,5 bilhões de toneladas de TNT/ Wiki
2023 TL4: Asteroide de 330 metros descoberto em outubro de 2023, já integra a lista de maiores riscos. Há 1 chance em 181.000 de impacto em 2119, com liberação de 7,5 bilhões de toneladas de TNT/ Wiki
2007 FT3: Considerado "perdido", não é observado desde 2007, tem trajetória imprecisa. Havia previsão de 1 em 11,5 milhões de chance em outubro de 2024 (que não se concretizou) e outra de 1 em 10 milhões para março de 2030/ Wiki
2007 FT3: Considerado "perdido", não é observado desde 2007, tem trajetória imprecisa. Havia previsão de 1 em 11,5 milhões de chance em outubro de 2024 (que não se concretizou) e outra de 1 em 10 milhões para março de 2030/ Wiki
1979 XB: Também não observado há quatro décadas, tem 660 metros e chance estimada em 1 em 1,8 milhão de colidir em 2113. Seu impacto liberaria 30 bilhões de toneladas de TNT/ Wiki
1979 XB: Também não observado há quatro décadas, tem 660 metros e chance estimada em 1 em 1,8 milhão de colidir em 2113. Seu impacto liberaria 30 bilhões de toneladas de TNT/ Wiki

Estratégias de defesa planetária

Além do monitoramento, é essencial saber como evitar uma colisão, caso uma ameaça real seja confirmada. A ideia de destruir um asteroide com armas nucleares, comum no cinema, é considerada ineficaz e arriscada por especialistas. 

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A explosão poderia fragmentar o objeto em pedaços menores, porém ainda perigosos, ou apenas criar uma cratera sem desviá-lo.
A estratégia mais promissora é o desvio. A Missão DART (Teste de Redirecionamento de Asteroide Duplo) da NASA comprovou essa possibilidade em 2022, ao colidir com o asteroide Dimorphos e alterar sua órbita com sucesso.

Há ainda propostas futuristas, como o uso de "rebocadores gravitacionais", naves que puxariam gradualmente o asteroide usando a atração gravitacional, ou a captura robótica de corpos menores.
 

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