Nos Estados Unidos, por exemplo, devido ao fato de não haver uma federação específica, o país adota uma metodologia diferente / Neil Kelly/Pexels
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Muitos veículos podem ser considerados colecionáveis. Segundo as normas da Federação Internacional de Veículos Antigos (FIVA), qualquer veículo que tenha 30 anos ou mais é automaticamente considerado de coleção.
A entidade contempla oito classes de veículos colecionáveis, que vão dos antigos (fabricados até dezembro de 1904) à categoria H (com 30 anos ou mais). Neste cenário, os veículos com 80% de originalidade estão aptos a receber uma placa diferenciada.
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Já nos Estados Unidos, por não haver uma federação específica, o país adota uma metodologia diferente. Os veículos fabricados entre 1919 e 1930 são considerados como vintage ou históricos. Já os fabricados até 1975 são classificados como antigos.
Entretanto, para receber essa chancela, eles devem ser originais e conservados.
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Normalmente, os carros de coleção são chamados de clássicos, mas essa é uma denominação mais pomposa e que acrescenta um pouco mais de valor ao preço.
Um exemplo é o Corsa 1995, que pode ser considerado nesta classificação, cuja versão 1.0 Wind 1995 é cotada em cerca de R$ 9 mil pela tabela Fipe. Porém, em bom estado, o mesmo modelo é vendido por volta de R$ 30 mil.
Já se for um Corsa 1.6 GSI, versão esportiva comercializada entre 1995 e 1996, os valores podem chegar à faixa de R$ 45 mil, principalmente se tiver placa preta ou for de único dono.
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Um dos principais veículos da década de 1980, o Fusca marcou a indústria automobilística brasileira. Considerado um dos carros mais vendidos de 1985, o modelo era também um dos mais baratos do país, com versões como Fusca 1300 e Fusca 1600.
Entretanto, com a inflação ao longo dos anos, quanto custaria um exemplar daquele tempo atualmente?
Na época, o Fusca custava perto de R$ 4,4 mil, sendo que a versão mais simples tinha um motor de 1.300 cc. Para que o valor atual seja calculado, é preciso considerar a inflação acumulada desde 1985 até os dias atuais.
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O valor final da simulação ultrapassa os R$ 62.500, ou seja, 14 vezes mais caro que o valor de lançamento.
O Diário do Litoral fez uma matéria explicando sobre este assunto.