Fiat 147 foi considerado não apenas um sucesso de vendas, mas inovador para a época / Divulgação
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Durante os anos 1980, o Fiat 147 se tornou um dos carros mais populares entre os brasileiros. Sendo o primeiro modelo produzido pela Fiat do Brasil, entre 1976 e 1986, ele era baseado no 127 italiano. Apenas no final de 1977, mais de 70 mil unidades haviam sido vendidas.
Em sua trajetória, o modelo ganhou diversas versões que atendiam aos diversos públicos, com versões como o esportivo Rallye e o espaçoso Spazio.
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O Fiat 147 chegou ao Brasil com o objetivo de trazer uma opção compacta e econômica para o mercado brasileiro. Dado o contexto econômico da época, ele era favorecido pela entrada de carros acessíveis, uma vez que o país enfrentava uma crise de combustíveis e alta inflação.
Equipado com um motor de 1.0 litro transversal, algo revolucionário para a época, e tinha tração dianteira, o que melhorava a estabilidade e economizava espaço interno.
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Isso significava que, mesmo sendo compacto, o Fiat 147 oferecia mais espaço para os passageiros e bagagem do que os outros carros. O resultado positivo dessa implementação fez essa configuração se tornar um padrão na indústria.
Na época, o Fiat 147 custava por volta de Cr$ 143.820,00, o que equivale a R$ 56.700,00. Entretanto, nos dias atuais, este valor é de R$ 83.917,56, com a inflação atualizada no último mês de abril de 2025.
A história do Fiat 147 começou no Brasil em 1976, quando saíram as primeiras unidades da então nova planta de Betim, em Minas Gerais. Como sua dirigibilidade era mais ágil, foram criadas novas versões.
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Só que uma delas apenas os argentinos puderam usufruir: a Sorpasso. Fabricada entre os anos de 1982 e 1984, foram lançados apenas 403 exemplares.
Entre os diferenciais estavam o motor 1.3 herdado do 128 italiano, carburador Solex de corpo duplo, cabeçote com fluxo retrabalhado, coletores de admissão, escape exclusivos e comando de válvulas com graduação mais agressiva.
Pesando 820 kg, com 90 cv e 10,8 kgfm, rendiam bem. De acordo com dados do fabricante, ele acelerava até 100 km/h em 8,5 segundos e chegava aos 163 km/h. Isso o fazia ser a versão mais veloz dele já fabricada até então.
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Muitos veículos podem ser considerados colecionáveis. Segundo as normas da Federação Internacional de Veículos Antigos (FIVA), qualquer veículo que tenha 30 anos ou mais é automaticamente considerado de coleção.
A entidade contempla oito classes de veículos colecionáveis, que vão dos antigos (fabricados até dezembro de 1904) à categoria H (com 30 anos ou mais). Neste cenário, os veículos com 80% de originalidade estão aptos a receber uma placa diferenciada.
O Diário do Litoral fez uma matéria explicando o assunto.
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