Automotor
Diversos componentes externos e internos podem ser furtados em poucos segundos, sem que o motorista sequer perceba, principalmente quando o veículo é deixado na rua
O furto de partes de veículos não só gera prejuízos financeiros, mas também compromete a segurança do automóvel / Reprodução
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Quando se fala em furto de veículos, a primeira imagem que costuma vir à mente é a do carro sendo levado por completo. No entanto, o crime muitas vezes acontece de forma mais sutil e rápida.
Diversos componentes externos e internos podem ser furtados em poucos segundos, sem que o motorista sequer perceba, principalmente quando o veículo é deixado na rua.
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Para proteger seu carro, vale investir em travas antifurto, parafusos especiais, estacionar em locais iluminados e, sempre que possível, optar por garagens ou estacionamentos monitorados.
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O furto de partes de veículos não só gera prejuízos financeiros, mas também compromete a segurança do automóvel. A atenção precisa começar muito antes da ignição ser ligada.
Confira alguns dos principais itens visados por criminosos:
Partes como frisos laterais, borrachões, acabamentos entre as portas e capas dos retrovisores, especialmente em versões esportivas ou com acabamento preto brilhante, são alvos frequentes. Além de valorizarem o visual do veículo, essas peças são fáceis de remover e possuem boa revenda, principalmente em modelos premium.
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Pequenos detalhes também atraem atenção. Calotinhas de rodas de liga leve e símbolos de montadoras podem ser retirados com ferramentas simples, como uma chave de fenda. Além do valor estético, há uma demanda constante por essas peças no mercado paralelo, o que incentiva os furtos.
Considerados hoje um dos alvos preferidos dos criminosos, os catalisadores contêm metais preciosos como paládio, platina e ródio, que são substâncias valiosas no mercado negro.
Em alguns países, como o Reino Unido, os modelos híbridos são os mais visados, pois o menor desgaste dos componentes os torna ainda mais lucrativos. No Brasil, o furto de catalisadores tem se tornado cada vez mais comum.
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Mesmo peças simples, como os esguichadores de para-brisa, não escapam da cobiça. No caso do Volkswagen Fusca, o item já foi alvo de furtos inspirados pela moda da Jovem Guarda, quando era usado em anéis e colares.
Nos modelos importados antigos, há relatos frequentes de furto dos limpadores de faróis, inclusive os retráteis. Muitos carros são vistos com portinholas abertas, indicando a falta dos pequenos e caros componentes.
Modelos modernos, como o Volkswagen Nivus, possuem logotipos adaptados ao radar do controle de cruzeiro adaptativo (ACC). Essa configuração elevou a vulnerabilidade do emblema, que passou a ser um dos principais alvos dos criminosos. O prejuízo pode ultrapassar R$ 15 mil com a reposição do logotipo e do sensor.
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Embora a Volkswagen tenha reduzido os preços para reposição nas concessionárias, o problema atinge outros modelos da marca e de outras montadoras. Muitos veículos escondem sensores semelhantes atrás de emblemas ou na grade frontal, onde são mais expostos.
Casos envolvendo furto de faróis de Porsches ganharam destaque recentemente, mas o crime não se limita a veículos de luxo. Modelos mais antigos, cujas peças já não são facilmente encontradas, são especialmente visados.
Os faróis, por serem de fácil remoção e alto valor de revenda, tornam-se presas fáceis para ladrões especializados.
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As rodas continuam entre os itens mais furtados no país. Com o uso de ferramentas elétricas, criminosos conseguem desparafusar rodas completas em poucos minutos. Além das rodas, os pneus são revendidos separadamente. A boa notícia é que parafusos antifurto são uma alternativa barata e eficaz para dificultar esse tipo de crime.
Itens clássicos, como a estrela da Mercedes-Benz, continuam sendo visados mesmo em tempos de minimalismo automotivo. Apesar de serem fixados com cabos de aço, não resistem à ação de criminosos preparados.