Automotor

Cinco dicas para uma viagem tranquila de moto

Dicas de atenção no trânsito e nas estradas para motociclistas nas viagens de férias

Edmundo Dantas - AutoMotrix

Publicado em 07/01/2024 às 12:30

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Para evitar engrossar os alarmantes números brasileiros de acidentes nas estradas envolvendo motocicletas, é fundamental adotar cuidados específicos / Divulgação

Nas viagens de férias, como dizia um clássico “slogan” publicitário da marca de pneus Goodyear no século passado, “o importante é chegar bem”. A contagem regressiva para as aguardadas viagens de férias de verão já se iniciou. Contudo, na hora de pegar a estrada, todo motociclista deve se certificar que tudo está certo para o trajeto imaginado possa ser percorrido com toda a segurança. Para evitar engrossar os alarmantes números brasileiros de acidentes nas estradas envolvendo motocicletas, é fundamental, além de atenção redobrada, adotar alguns cuidados específicos. Os técnicos da Honda, marca responsável por mais de 70% das motos comercializadas no Brasil, ajudaram a listar cinco dicas para quem pretende aproveitar as férias de verão e pegar a estrada.

Cinco dicas pegar a estrada de moto

1.Vai viajar? Planeje-se
Planejar bem o passeio é sempre garantia de sucesso. Para ter segurança, o melhor é organizar a viagem de moto, o roteiro com antecedência, levar pouca bagagem e fazer a revisão. Mas, e se aparecer a chance de zarpar de última hora, o que fazer? Não deixe de ir, porém, priorize viajar com segurança: se a moto não estiver em ordem e os pneus idem, não vale a pena. Se moto, pneus (assim como a documentação) estiverem ok, informe-se sobre a situação das estradas e a previsão do tempo. Descanse antes de partir, não exagere na alimentação e hidrate-se com frequência. Paradas rápidas a cada hora de guidão são sagradas, assim como usar o equipamento de segurança completo. Pegar estrada é legal, no entanto, não admite vacilos. Importante: viajar em grupo é sempre mais seguro, entretanto, andar sozinho é melhor do que entrar em “vibes” de risco.

2.Álcool só no tanque
A vantagem das motos flex é conhecida, assim como a desvantagem de ingerir bebida alcoólica e pilotar. A estatística é cruel: acidentes de trânsito nesta época estão quase sempre associados à bebida alcoólica. A regra é zero tolerância. A regra mais importante não é a Lei Seca, mas a do bom senso. Quer se refrescar com uma cervejinha? Escolha aquela sem álcool. E, se por acaso for beber em uma festa, mesmo em pouca quantidade, lembrar que o organismo demora pelo menos seis horas para metabolizar o álcool consumido há pouco tempo. E, quanto mais se bebe, mais tempo demora para “sair do corpo”. Afastar-se do guidão nessas condições não é para driblar o bafômetro, mas para recuperar plenamente os reflexos.

3.Atenção em dobro no trânsito
Nos dias de festas, Natal e Ano-Novo, há mais pessoas circulando nas ruas e nem todos obedecem a regra do “se beber, não dirija”. O que fazer? Redobre a atenção: se ligue nas placas de trânsito, cuide de (sem este ‘você’) de si próprio e dos mais frágeis - pedestres e ciclistas. Evite, se possível, as vias de trânsito rápido, pois a velocidade associada ao álcool é um tradicional problema. Preste atenção aos sinais, especialmente o vermelho. Ao reduzir a velocidade, sempre dê uma conferida pelo retrovisor. 

4.Foco na pilotagem e não no celular
Distrair-se ao guidão não é uma boa. A regra é clara: moto exige 100% de concentração, o tempo inteiro. O celular é uma benção inclusive para achar caminhos, mas não se deixe levar pela tentação de interagir nas redes enquanto pilota. Se precisar mesmo usar o smartphone, pare a moto observando bem onde para não se expor.

5.Ver e ser visto
Cuide da iluminação de sua moto. Lâmpadas são baratas e fáceis de trocar. Além disso, escolha trajes com faixas reflexivas ou, no mínimo, de cores claras, pois tudo o que não se quer ouvir é um “desculpe, não te vi!”. Importante durante o dia, mas também à noite, a viseira do capacete deve ser nova, sem riscos e limpa. A viseira colocada na posição correta evita ainda que insetos, pedriscos, ou coisa pior, atinjam os olhos.

Leia esta matéria também na Gazeta de S. Paulo

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