Alguns ficam tanto tempo nesses locais que árvores e vegetação crescem no meio de suas carrocerias / Reprodução
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Centenas de automóveis elétricos foram deixados para apodrecer em grandes terrenos apelidados de “cemitérios de elétricos”, registrados desde 2019 em ao menos seis cidades da China.
Alguns ficaram tanto tempo nesses locais que árvores e mato passaram a crescer entre suas estruturas.
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Outros foram descartados tão rapidamente que ainda guardam pelúcias e pertences pessoais dentro.]
E ainda falando sobre carros elétricos saiba se é mito ou verdade que a bateria custa metade do valor do veículo.
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A maioria dos veículos abandonados é branca, com raras exceções em prata e azul-claro, independentemente da idade ou modelo.
Isso se explica pelo gosto dos consumidores chineses, que optam por cores claras em elétricos, e também pelo fato de essas tonalidades serem as mais comuns nos carros de aplicativos de transporte.
O fechamento de muitas dessas plataformas de carona foi um dos fatores que levou ao acúmulo de veículos sem uso.
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Segundo a Bloomberg, hoje existem em torno de 100 fabricantes de elétricos no país, enquanto em 2019 esse número passava de 500.
Nos últimos anos, centenas de companhias de transporte por aplicativo surgiram, incentivadas pelos subsídios do governo.
Quando os incentivos foram suspensos em 2019, diversas empresas quebraram e deixaram suas frotas abandonadas. O ritmo acelerado do setor também pesou, já que modelos novos eram lançados constantemente, tornando os anteriores obsoletos em pouco tempo.
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Para muitas dessas companhias, abandonar os carros era mais prático e até mais econômico do que tentar revendê-los.
Veja também que o maior teste de carros elétricos do mundo revelou os modelos que rodam mais.
A imprensa local informou que autoridades de Hangzhou prometeram remover os carros que começaram a se acumular desde 2019. Ainda assim, a Bloomberg encontrou mais de 200 automóveis brancos deixados no mesmo espaço.
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Todos foram fabricados pela Chongqing Changan Automobile Co. e usados por empresas como Didi Chuxing Technology Co. e Faststep Automobile Management.
As placas azuis indicam que eles foram registrados antes de dezembro de 2017, quando passou a ser exigido o uso da cor verde para veículos de nova energia.
Documentos mostram que alguns continuaram em circulação até 2021. O cenário remete ao colapso das bicicletas compartilhadas em 2018, que resultou em milhares delas abandonadas pelas cidades chinesas.
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