Automotor
Mercado aposta em motores eficientes, sistemas eletrônicos avançados e modelos com mecânica simples para atender consumidores que buscam economia e sustentabilidade
Também merece atenção o Toyota Yaris, modelo que evoluiu nas versões mais recentes e segue como referência em confiabilidade e manutenção em conta / Toyota/Divulgação
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O mercado automobilístico brasileiro em 2025 vive um momento de consolidação dos carros econômicos — modelos que combinam baixo custo de manutenção, eficiência no consumo de combustível e soluções tecnológicas voltadas à sustentabilidade.
A procura por veículos práticos e baratos de manter cresceu, impulsionada tanto pela alta dos combustíveis quanto pela preocupação ambiental de novos consumidores.
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Entre os principais destaques do ano estão veículos que já vinham se firmando em anos anteriores. O Volkswagen Polo, por exemplo, aparece entre os favoritos graças ao motor moderno, baixo índice de falhas e manutenção relativamente previsível. Seu conjunto oferece bom consumo sem comprometer o desempenho urbano.
Outro nome forte é o Fiat Argo, conhecido pela mecânica simples e robusta — um atrativo importante para quem busca durabilidade e peças mais acessíveis. Já o Renault Kwid mantém a proposta de autonomia elevada e funcionamento prático no dia a dia, sendo um dos compactos mais econômicos do país.
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Também merece atenção o Toyota Yaris, modelo que evoluiu nas versões mais recentes e segue como referência em confiabilidade e manutenção em conta, além do consumo equilibrado, especialmente nas configurações mais leves.
A eficiência dos carros brasileiros em 2025 não é apenas resultado de melhorias mecânicas, mas de um pacote tecnológico que vem sendo ampliado nas categorias de entrada e intermediárias. As montadoras vêm apostando em soluções que reduzem o consumo principalmente nas rotinas urbanas — onde há mais paradas, retomadas e uso constante de ar-condicionado.
Entre as tecnologias mais presentes estão:
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Sistema start-stop, que desliga o motor em paradas rápidas e reduz o gasto de combustível;
Materiais mais leves e design aerodinâmico, que diminuem a resistência ao ar;
Transmissões CVT e automatizadas, que fazem melhor aproveitamento da energia;
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Motores turbo de baixa cilindrada, que oferecem desempenho elevado com consumo reduzido.
A combinação desses recursos tornou o mercado de compactos — antes visto como básico — um segmento cada vez mais sofisticado.
Mesmo com os avanços, o Brasil ainda enfrenta desafios significativos. A infraestrutura para carros híbridos e elétricos cresce lentamente, dificultando a democratização desses modelos mais sustentáveis. Além disso, o preço dos veículos ainda é um obstáculo para parte dos consumidores.
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Ainda assim, especialistas destacam que as montadoras seguem investindo pesado em pesquisa para baratear tecnologias, nacionalizar componentes e tornar os carros mais eficientes. A expectativa é que políticas públicas ampliem incentivos, tanto para inovação quanto para fontes renováveis na cadeia produtiva.
Se a tendência atual continuar, o consumidor brasileiro deve ter, nos próximos anos, um leque ainda mais amplo de carros econômicos, sustentáveis e com manutenção acessível. A combinação de tecnologia, pressão ambiental e demanda por economia deve guiar a indústria até a segunda metade da década.
Com isso, 2025 se consolida como um ano-chave na transição para uma frota mais eficiente e consciente no país.
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