Automotor
Questões como dificuldades econômicas, inflação e aumento dos juros contribuem para o crescimento desproporcional do preço em relação à renda da população
Na hora de adquirir um carro, o fator financeiro costuma ser um dos maiores desafios para os brasileiros / Freepik
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Na hora de adquirir um carro, o fator financeiro costuma ser um dos maiores desafios para os brasileiros.
Questões como dificuldades econômicas, inflação elevada e aumento dos juros contribuem para que o valor dos veículos cresça de forma desproporcional em relação à renda média da população.
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Em 2025, o carro mais barato do Brasil é o Citroën C3 Live 1.0, que parte de R$ 73.490. Em comparação, há dez anos, em 2015, o título de mais acessível era do Fiat Palio Fire, vendido por apenas R$ 24 mil na versão de entrada.
Nesse cenário, confira 5 modelos de carros inquebráveis por até R$ 60 mil.
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Diante desse cenário, muitos consumidores se perguntam: qual a melhor forma de pagamento, à vista ou financiado?
O financiamento de veículos é um contrato de crédito que permite ao comprador adquirir o carro pagando em parcelas mensais com juros.
Já o pagamento à vista envolve a quitação total do valor do carro, sem a necessidade de dividir em prestações.
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No caso do financiamento, o carro fica alienado à instituição financeira até a quitação do contrato, ou seja, o banco paga à concessionária e o cliente assume a dívida.
Diferentemente do pagamento à vista, em que o veículo é adquirido de forma imediata e sem intermediários.
Elimina os juros, que podem corresponder a até 30% do valor do veículo em financiamentos comuns.
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Evita comprometer o orçamento mensal com prestações, reduzindo o risco de atrasos e de ficar com o nome negativado.
Propriedade imediata: o cliente sai da concessionária com o carro em seu nome, sem alienação.
Possibilidade de negociação de descontos atraentes para o pagamento à vista.
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A principal desvantagem é a descapitalização. Ao pagar à vista, o consumidor pode comprometer uma reserva financeira ou abrir mão de aplicações que poderiam render mais.
Mesmo que o dinheiro não seja “perdido”, ao ser investido em um bem que deprecia, ele deixa de gerar ganhos futuros.
Ajuda a melhorar o score de crédito quando as parcelas são pagas em dia.
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Permite a aquisição imediata do veículo, mesmo sem o montante total disponível.
Ajuda no planejamento financeiro para quem tem renda mensal estável.
Preserva o capital guardado para emergências ou outras oportunidades.
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Em alguns casos, o retorno de um investimento pode superar os juros do financiamento, justificando a manutenção do dinheiro investido.
Juros, IOF e seguros encarecem o custo final do carro.
O veículo desvaloriza enquanto a dívida permanece.
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Risco de inadimplência e multas em caso de atraso.
Comprometimento do orçamento mensal, reduzindo a flexibilidade financeira.
Possibilidade de perda do carro, já que o veículo fica como garantia do empréstimo até a quitação.
Para evitar juros abusivos, não se limite às ofertas das concessionárias. Pesquise condições em outros bancos e aproveite o relacionamento bancário, que pode oferecer taxas melhores para clientes com bom histórico.
Além de comparar juros, analise o custo efetivo total (CET) do financiamento e questione pacotes adicionais que podem ser embutidos sem necessidade.
Se perceber que está pagando juros muito altos, considere a portabilidade do financiamento para outra instituição com taxas menores.
Outra opção, ainda que com ressalvas, pode ser o consórcio, que é indicado apenas se o comprador não tem pressa para ter o carro e consegue oferecer lances competitivos.
É importante estar atento à taxa de correção anual, para não sair mais caro do que um financiamento comum.
Quando o comprador quer manter a liquidez do dinheiro para investir em algo que gere retorno superior aos juros do financiamento, considerando impostos e riscos.
Em cenários de inflação alta, o valor real da dívida pode diminuir com o tempo, tornando o financiamento mais vantajoso.
Para empresas, dependendo do regime tributário, podem existir benefícios fiscais que favoreçam o financiamento.