Variedades

Artesã do litoral de São Paulo inova com semijoias diferentes e artesanais

Dora faz colares e brincos criativos, há cerca de cinco meses, e expõe nas feiras itinerantes em Praia Grande e região

Nayara Martins

Publicado em 23/06/2025 às 07:00

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Conjuntos de colares e brincos são os mais procurados por clientes nas feiras de artesanato / Divulgação

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Atuar com o que gosta e fazer peças de semijoias criativas para complementar a renda. Essa é a propostas da artesã e professora Fátima Doralice Luminato, de 47 anos, que confecciona e expõe bijuterias e semijoias diferentes, há cinco meses, em Praia Grande e na região.

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A artesã, mais conhecida como Dora, explica que desde jovem foi apaixonada por artesanato. “Minha paixão sempre foi a modelagem e a pintura em gesso. Trabalho com modelagem em biscuit há 20 anos e com pintura em gesso há 15 anos”, explica. 

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Porém, devido às dificuldades de levar as peças para as feiras, ela descobriu por meio de uma amiga, o trabalho com a massa “PvClay” (massa de modelar), na confecção de semijoias. 

“Me apaixonei e comecei a estudar, praticar e buscar informações de confecção e criação de semijoias”, conta.

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Dora faz colares e brincos criativos, há cerca de cinco meses / Crédito: Divulgação
Dora faz colares e brincos criativos, há cerca de cinco meses / Crédito: Divulgação
Dora expõe nas feiras itinerantes em Praia Grande e região / Crédito: Divulgação
Dora expõe nas feiras itinerantes em Praia Grande e região / Crédito: Divulgação
Dora decidiu apostar e criar a sua própria linha de semijoais "A-Dora" / Crédito: Divulgação
Dora decidiu apostar e criar a sua própria linha de semijoais "A-Dora" / Crédito: Divulgação
Dora cria peças como colares e brincos, em variados estilos / Crédito: Divulgação
Dora cria peças como colares e brincos, em variados estilos / Crédito: Divulgação
Para fazer as peças das semijoias ela usa uma massa importada e que necessita de queima a 130 graus / Crédito: Divulgação
Para fazer as peças das semijoias ela usa uma massa importada e que necessita de queima a 130 graus / Crédito: Divulgação
Entre os modelos, tem os mais delicados e cheios de charme e, ainda, os que são mais extravagantes / Crédito: Divulgação
Entre os modelos, tem os mais delicados e cheios de charme e, ainda, os que são mais extravagantes / Crédito: Divulgação
Dora expõe e vende as peças de forma presencial e participa da feira itinerante de Praia Grande / Crédito: Divulgação
Dora expõe e vende as peças de forma presencial e participa da feira itinerante de Praia Grande / Crédito: Divulgação
Os estilos mais pedidos pelas clientes são os com desenhos místicos e de pets / Crédito: Divulgação
Os estilos mais pedidos pelas clientes são os com desenhos místicos e de pets / Crédito: Divulgação

Após fazer uma pesquisa no mercado sobre a confecção de bijuterias, ela percebeu que além de ser um material novo no Brasil ou pouco difundido, é um campo bastante promissor. 

Dora decidiu apostar e criar a sua própria linha de semijoais “A-Dora”, há cinco meses. 

Atualmente, ela cria colares e brincos, em variados estilos, que vão desde um conjunto básico e despojado para um encontro com amigos até um estilo mais sofisticado, como casamentos, formaturas e bailes de debutantes. 

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Entre os modelos, tem os mais delicados e cheios de charme e, ainda, os que são mais extravagantes, cheio de cores e maiores para um estilo de mulher empoderada e que costuma apostar nos acessórios para um visual mais despojado.

Dora revela ainda que, em breve, pretende criar uma linha de pulseiras e tornozeleiras, em diversas coleções. 

Para fazer as peças das semijoias, ela conta que usa as massas de PvClay, que são importadas e necessitam de queima a 130 graus. E são a prova d´água e hipoalergênica. 

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Além de toda a parte de fechos, argolas e ganchos que também são em aço inoxidável e fios de courino e couro. “Faço questão de confeccionar as peças com um material de qualidade e duradouro”, frisa.

Os mais procurados

Entre os mais procurados pelas clientes estão os conjuntinhos – que são compostos por brincos e colares. Já os estilos mais pedidos são os com desenhos místicos e de pets. 

Dora expõe e vende as peças de forma presencial e participa da feira itinerante de Praia Grande, que acontece duas vezes ao mês. Além de participar de feiras artesanais nas cidades do litoral sul, ela também faz vendas online por meio do Instagram @A_DORASEMIJOIAS.

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Já a divulgação das peças é feita pelas redes sociais, nas próprias feiras e, ainda, por meio do boca a boca entre os amigos.                

Sonhos

Dora explica que tem trabalhado bastante para que, em um futuro próximo, ela possa ter a sua própria loja ou ateliê. Além de expandir esse projeto com as semijoias, ela pretende expor sua arte em gesso, biscuit e madeira no mesmo espaço. 

Mas, o seu maior sonho é que possa transferir um pouco do seu conhecimento para outras pessoas por meio de aulas e cursos na loja. 

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“Assim como eu, espero que as pessoas possam encontrar em uma atividade artesanal e lucrativa, a paz, a harmonia e todo esse processo “terapêutico” que a arte e o trabalho manual traz”, completa.  

Dora é formada em Letras e trabalhou por 10 anos como professora nas redes estadual e particular. Também prestou um concurso e atuou na área pedagógica na Fundação Casa, mas após 15 anos, ela acabou perdendo a audição e resolveu se desligar da fundação. 
Hoje, ela trabalha com o que ama e também está em processo de aposentadoria.

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