Variedades

Após 700 anos, ressurge um dos maiores tesouros do Mediterrâneo

Arqueólogos resgatam 22 blocos gigantes do Farol de Alexandria, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo

Giovana Vicente

Publicado em 17/07/2025 às 19:06

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Os blocos pesam entre 70.000 e 80.000 quilos e para retirá-los foram usados guindastes em plataformas flutuantes / Crédito: Freepik

Continua depois da publicidade

Foram descobertos, pela primeira vez, 22 blocos monumentais de pedra que faziam parte da entrada do famoso Farol de Alexandria, no Egito. O farol é considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, mas foi destruído por terremotos entre os séculos XI e XIV.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

As peças foram retiradas do fundo do porto oriental de Alexandria, onde arqueólogos do Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito, em colaboração com o Instituto Europeu de Arqueologia Subaquática (IEASM), realizam, desde 1994, trabalhos de exploração arqueológica.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Imóveis históricos podem ganhar nova vida com iniciativa no Centro de Santos; entenda

• Essa cidade tem um dos principais centros históricos da arte barroca do Brasil

• Abandonado, hotel criado pelo Estado já abrigou momentos históricos em Peruíbe

Os blocos pesam entre 70 mil e 80 mil quilos e, para retirá-los, foram usados guindastes montados em plataformas flutuantes. Segundo os especialistas, essa foi a primeira vez que elementos desse tamanho foram trazidos à superfície. A equipe responsável explicou que esse era um passo necessário antes que os blocos fossem estudados, restaurados e exibidos em futuros museus.

Os arqueólogos destacam que esses blocos possivelmente eram parte da entrada monumental do antigo farol e ajudam a reconstruir a imagem da construção, que teria sido erguida entre 280 e 247 a.C., durante o reinado de Ptolemeu II.

Continua depois da publicidade

O projeto, chamado “Pharos”, também envolveu o mapeamento tridimensional da área submersa. A expectativa é que os novos dados permitam compreender melhor a arquitetura do monumento, que foi um dos mais altos da Antiguidade e símbolo da cidade de Alexandria.

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software