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Afinal, por que os cães mordem? Veterinária explica quando isso realmente ocorre

Ao Diário do Litoral, a médica veterinária Carolina Vianna Leite Otero fala que esses casos não ocorrem apenas como defensa do animal

Gabriel Fernandes

Publicado em 31/07/2025 às 17:25

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De acordo com a veterinária, são diversos os motivos que levam às mordidas dos cães / Ivan Babydov/Pexels

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Ao se aproximarem de um cão, muitas pessoas temem que ele avance. Por mais que esse medo seja algo rotineiro, os motivos são os mais diversos para isso acontecer e, às vezes, eles são dóceis e apenas são colocados em situações pelas quais reagem dessa forma.

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Ao Diário do Litoral, a médica veterinária Carolina Vianna Leite Otero explica que é um fato bastante amplo, ainda mais considerando que a boca do pet funciona como se fossem nossas mãos.

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Motivos

De acordo com a veterinária, um dos motivos que levam às mordidas é o estresse e a ansiedade, funcionando como um "chega pra lá". “Assim como os gatos usam a boca e as unhas, com os cães é a mesma coisa, mas eles vão primeiro com a boca.”

Inclusive, os gatos domésticos veem seus donos de forma muito mais complexa do que se imaginava, criando laços afetivos e demonstrando sinais de carinho à sua maneira.

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Ela ainda explica que, às vezes, as mordidas, na verdade, são meras interações com o intuito de brincadeira. “Ele vai tentar morder para agarrar, mas não vai tentar afundar os dentes, é só para tentar agarrar.”

Segundo Carolina, em alguns casos, ele usa a mordida como forma de proteção contra a dor, algum incômodo ou até pelo estresse causado pelos sintomas. “Principalmente se for na cavidade oral e nos dentes, ele vai tentar fazer de tudo para chamar a atenção.”

Personalidades

Quem convive com cães certamente percebe como os traços da personalidade do dono se manifestam no comportamento do animal. Um tutor mais estressado, por exemplo, pode ter um cachorro mais agitado, enquanto um dono tranquilo terá um pet mais sereno.

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Um artigo publicado na revista Personality and Individual Difference, com base em 15 estudos empíricos, indicou que sim, tutores e animais podem compartilhar traços psicológicos. Isso inclui características como extroversão, ansiedade e afabilidade, demonstrando uma ligação profunda.

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