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Segundo dados coletados por especialistas, quase 31% da população adulta acorda pelo menos três vezes por semana durante a noite
Mesmo que esses episódios possam resultar em quadros como insônia e ansiedade, especialistas afirmam que as estratégias para recuperar o sono devem ser pensadas / Andrea Piacquadio/Pexels
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Durante a noite, é comum muitos de nós acordarmos repentinamente e fazermos algumas atividades, seja porque a vontade é despertada ou com o intuito de fazer o sono retornar.
Mesmo que esses episódios pareçam normais, alguns deles não apenas podem atrapalhar o momento de relaxamento, mas também resultar em quadros mais graves.
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Inclusive, a ciência divulgou a posição ideal que devemos ter durante o sono.
Segundo dados coletados por especialistas em Saúde da Mulher, quase 31% da população adulta acorda pelo menos três vezes por semana durante a noite, enquanto 8% têm dificuldade para voltar a dormir.
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Mesmo que esses episódios possam resultar em quadros como insônia e ansiedade, especialistas afirmam que as estratégias para recuperar o sono devem ser sempre bem pensadas.
De acordo com a Dra. Rebecca Robbins, professora assistente de medicina na Escola Médica de Harvard e cientista associada na Divisão de Sono e Distúrbios Circadianos do Hospital Brigham and Women's, esses momentos fazem parte de um ciclo natural do ser humano. Entretanto, seus motivos são os mais variados.
Eles podem estar atrelados ao estresse, à necessidade de ir ao banheiro, ao consumo de álcool, a certos medicamentos ou à presença de apneia do sono. Além disso, fatores ambientais como ruído ou luz também podem influenciar diretamente nas interrupções do sono.
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Segundo a doutora, a primeira coisa que não se deve fazer é olhar para o relógio, pois essa atividade desencadeia ansiedade e ativa uma resposta ao estresse que complica ainda mais o descanso.
Outra coisa importante que não deve ser feita é usufruir de telas digitais de televisores ou celulares, pois elas emitem luzes que interrompem o ritmo circadiano e dificultam o retorno do corpo ao sono.
Se houver ruído, luz excessiva ou até mesmo temperatura inadequada, a doutora recomenda corrigi-los.
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Se o desconforto persistir, mesmo na ausência desses fatores, deve-se sair da cama, mas não por muito tempo.
Ela recomenda tarefas simples, como leitura, respiração profunda, alongamentos suaves ou até mesmo dobrar roupas.
Esses gestos não apenas servem para reduzir o estresse e, principalmente, quebrar a associação mental entre a cama e a vigília, como também facilitam o retorno ao sono.
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Além disso, o canal Você Sabia explicou um pouco mais sobre essas ações que não devem ser feitas antes de dormir:
Para quem sofre de insônia frequente, os especialistas recomendam rever a higiene do sono e desenvolver rotinas consistentes. Para isso, é necessário criar um ambiente adequado, como um quarto fresco, escuro e silencioso, com uma cama confortável.
Também é importante manter horários regulares para dormir e acordar, além de evitar o uso de quaisquer dispositivos eletrônicos antes de dormir. Isso contribui para uma melhora sustentada do sono.
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