Variedades

A pessoa que fala essas coisas em uma conversa tem baixa inteligência emocional

Especialistas apontam assuntos recorrentes que revelam dificuldade de conexão nas conversas

Luna Almeida

Publicado em 17/11/2025 às 21:32

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Esse padrão não se relaciona à falta de educação ou má intenção / Freepik/drobotdean

Continua depois da publicidade

Conversas fluem com leveza quando existe troca genuína, mas alguns temas, quando repetidos fora de contexto, acabam criando distanciamento em vez de aproximação. Pesquisas e análises recentes sobre comportamento social mostram que certos assuntos surgem com frequência justamente entre pessoas que apresentam baixa inteligência emocional, especialmente em momentos descontraídos ou de vulnerabilidade alheia.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Segundo especialistas em mindfulness e comunicação, esse padrão não se relaciona à falta de educação ou má intenção, e sim a um descompasso na percepção emocional. 

Continua depois da publicidade

Leia Também

• O que significa não recolher a bandeja no fast-food após comer, segundo a psicologia

• O que significa o hábito de empilhar roupas na cadeira, segundo a psicologia

• O que significa sonhar com pessoas que já morreram, segundo a psicologia

A dificuldade de ler o ambiente, compreender limites e ajustar o tom da conversa é o que costuma denunciar um QE reduzido – e isso aparece com clareza nos tópicos preferidos de quem ainda não desenvolveu essa habilidade.

Sete assuntos que revelam baixa inteligência emocional

Status e riqueza material

Pessoas emocionalmente maduras sabem que conexão não nasce da ostentação. Já quem tem baixa inteligência emocional tende a voltar sempre ao mesmo eixo: dinheiro, bens e vantagens pessoais. 

Continua depois da publicidade

Exemplos comuns incluem frases como “Meu apartamento custa x” ou “Estou ganhando mais do que nunca”. Em vez de admiração, o efeito costuma ser afastamento.

Defeitos de terceiros, especialmente conhecidos em comum

Críticas insistentes a amigos ou colegas revelam mais sobre quem fala do que sobre quem é alvo dos comentários. 

A linha entre desabafo e fofoca é ultrapassada quando surgem frases como “Fulano é falso” ou “Aquela pessoa é manipuladora”, sem contexto real de diálogo.

Continua depois da publicidade

Negatividade contínua

Reclamar sem pausa sobre tudo – trabalho, saúde, clima, vida pessoal – transforma qualquer conversa em um monólogo cansativo. 

Exemplos como “Meu chefe não presta” ou “Nada dá certo pra mim” mostram ausência de autorreflexão e pouca abertura para conexão.

Temas controversos em momentos inadequados

Discussões políticas ou religiosas surgindo repentinamente em almoços, festas ou encontros informais, sem sensibilidade ao ambiente, são sinais clássicos de falta de leitura social. Falar de assuntos polarizadores exige contexto, confiança e timing.

Continua depois da publicidade

Autopromoção repetitiva

Citar conquistas pessoais continuamente, mesmo quando ninguém perguntou, revela necessidade constante de validação. 

Frases como “Eu poderia ensinar isso facilmente” ou “Esse projeto só existe por minha causa” saturam o diálogo e anulam a troca.

Exposição excessiva para obter validação

Compartilhar histórias muito íntimas logo no início de uma relação ou encontro pode parecer sinceridade, mas muitas vezes é um pedido implícito por atenção. 

Continua depois da publicidade

São situações em que alguém revela um trauma ou drama familiar logo nos primeiros minutos de conversa, criando desconforto ao invés de conexão.

Comparações e julgamentos disfarçados

Frases como “Ela é bem-sucedida, mas o marido dela provavelmente a trai” ou “Eu faria melhor se tivesse tempo” revelam insegurança e necessidade de diminuir o outro para se sentir bem. A comparação compulsiva impede vínculos saudáveis.

A análise reforça que ninguém está livre de tocar em temas delicados ou inadequados eventualmente. A diferença está na frequência e na intenção. 

Continua depois da publicidade

Desenvolver inteligência emocional envolve escuta ativa, autoconsciência e cuidado com o impacto das próprias palavras – algo que transforma conversas em espaços de conexão real, e não de competição ou desconforto.

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software