Para Hawking, o universo pode ter surgido espontaneamente / Divulgação
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Stephen Hawking (1942-2018) não foi apenas o gênio que revolucionou nossa compreensão sobre buracos negros e a origem do cosmos. Acima de tudo, ele foi um homem que desafiou as leis da medicina e da probabilidade. Diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) aos 21 anos e com uma expectativa de vida de apenas 24 meses, Hawking viveu até os 76, deixando lições que vão muito além da física teórica.
Em suas reflexões mais pessoais, Hawking resumiu a essência de uma vida plena em três pilares fundamentais. O primeiro deles é a perspectiva, no qual ele instigava as pessoas a "olharem para as estrelas e não para os próprios pés", um convite à curiosidade e à recusa de ser consumido pelas limitações imediatas.
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O segundo pilar era o trabalho, visto que ele não considerava apenas uma carreira, mas uma fonte de significado. Hawking confessou que, logo após o diagnóstico, mergulhou em depressão e foi a ciência que serviu como sua "âncora de salvação", provando que a vida se torna vazia sem um propósito claro.
Talvez o conselho mais tocante de Hawking seja sobre as conexões humanas. Ele afirmou categoricamente: "Se você tiver a sorte de encontrar o amor, lembre-se de que ele está lá e não o jogue fora". Para alguém que dependia de tecnologia para falar e de cuidados constantes para sobreviver, o amor não era um conceito abstrato, mas algo que o mantinha aterrado e esperançoso nos períodos mais sombrios.
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Hawking utilizou sua voz sintetizada, uma das mais reconhecidas do mundo, não apenas para explicar o universo, mas para alertar a humanidade sobre a união e a responsabilidade compartilhada. Ele acreditava que as divisões desaparecem quando olhamos para a Terra sob uma perspectiva cósmica. Sua vida foi a prova viva de que a mente humana não conhece fronteiras, mesmo quando o corpo está confinado a uma cadeira de rodas.
Conheça mais sobre o legado do físico no vídeo publicado por Nerdologia.
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