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Pés na areia e bolso vazio? Aluguel no litoral dispara 12% e supera a inflação em 2025

Um índice recente da Fipezap confirma que o sonho de morar de frente para o mar está cada vez mais caro para o bolso do brasileiro

Giovanna Camiotto

Publicado em 25/12/2025 às 13:31

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Com 100 km de ciclovias e uma faixa contínua de 22,5 km à beira-mar, Praia Grande é referência em mobilidade sustentável / Divulgação/PMPG

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O sonho de trocar o cinza da metrópole pelo azul do horizonte nunca custou tão caro para o bolso do brasileiro. Dados consolidados de novembro de 2025 revelam que o mercado imobiliário em regiões costeiras entrou em uma espiral de alta que ignora os índices econômicos tradicionais.

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Enquanto a inflação oficial do país caminha em passos lentos na casa dos 4%, o valor médio exigido para morar ou veranear de frente para o mar saltou impressionantes 12% no acumulado do ano.

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Esse fenômeno é impulsionado por uma combinação de alta demanda por qualidade de vida e a consolidação do trabalho híbrido, que transformou antigas casas de veraneio em residências principais, reduzindo a oferta de imóveis disponíveis e empurrando os preços para patamares históricos.

O cenário atual mostra que a valorização não é uniforme, mas atinge com força os destinos que oferecem infraestrutura completa. Para o investidor, o momento é de celebração, já que a rentabilidade do aluguel nessas regiões superou a marca de 8,5% ao ano, batendo com folga a caderneta de poupança e diversas aplicações de renda fixa.

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Para o locatário, no entanto, a conta ficou pesada e exige estratégias novas, como buscar bairros em ascensão que ainda não atingiram o teto de preço das áreas mais nobres. A tendência é que essa pressão sobre os valores continue durante todo o período de sol, consolidando o metro quadrado litorâneo como o "porto seguro" do capital imobiliário neste encerramento de temporada.

Abaixo, você confere o comparativo detalhado da performance do mercado imobiliário litorâneo frente aos principais indicadores econômicos do país em 2025.

Cidade Monitorada (SP)  Preço Médio (m²)  Alta no Ano (2025)  Alta (12 meses)  Lucro (Aluguel/Ano)
Barueri R$ 70,24 +13,79% +15,90% 7,21%
Santos R$ 57,56 +12,05% +11,84% 8,56%
Campinas R$ 50,01 +18,33% +21,16% 7,94%
São José dos Campos R$ 44,87 +5,88% +5,79% 5,92%
Praia Grande R$ 43,06 +8,02% +8,81% 7,93%
Santo André R$ 40,27 +6,34% +7,37% 6,18%
Guarulhos R$ 39,91 +7,44% +8,40% 6,65%
S. Bernardo do Campo R$ 36,94 +6,96% +8,51% 6,24%
Ribeirão Preto R$ 31,06 +10,57% +12,15% 7,47%
S. José do Rio Preto R$ 29,65 +14,16% +15,07% 6,63%
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