Turismo
Cobrança vale até abril de 2026 e busca controlar o impacto do turismo nas 39 praias do destino, que recebe milhões de visitantes por ano
Taxa de quase R$ 200 para entrar em Bombinhas surpreende turistas: entenda quando e quem paga / Pexels
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Quem pretende curtir o verão em Bombinhas, no litoral de Santa Catarina, deve preparar o bolso. O município deu início, neste mês de novembro, à cobrança da Taxa de Preservação Ambiental (TPA) — tarifa obrigatória aplicada a veículos que ingressam na cidade e que pode chegar a R$ 191,50 por entrada.
O objetivo é reduzir os impactos ambientais provocados pelo fluxo intenso de turistas e financiar a manutenção da infraestrutura urbana até o fim da alta temporada, em abril de 2026.
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Reconhecida como Capital Nacional do Mergulho Ecológico, Bombinhas é um dos destinos mais concorridos do país, com 39 praias e águas cristalinas que atraíram mais de 2,3 milhões de visitantes na última temporada.
A cidade tem apenas 34,5 km² de área, sendo 67% composta por zonas verdes protegidas, além de abrigar três unidades de conservação — fatores que tornam o controle ambiental indispensável, segundo a administração municipal.
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A taxa é cobrada de acordo com o tipo de veículo e vale por 24 horas. Isso significa que, se o visitante sair da cidade e retornar após esse período, um novo pagamento será exigido.
A elegibilidade inclui carros, motos, vans, caminhonetes e motorhomes — todos identificados automaticamente nos portais de acesso ao município.
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Os valores arrecadados são destinados a ações de limpeza urbana, manutenção das praias, gestão de resíduos, melhoria turística e reforço de serviços essenciais.
No verão, a população fixa de cerca de 25 mil habitantes pode aumentar até 18 vezes, o que exige maior investimento em infraestrutura e preservação.
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O sistema de cobrança ambiental é apontado como fator fundamental para que Bombinhas mantenha suas boas condições ecológicas.
O município é um dos poucos do país a registrar cinco praias certificadas com Bandeira Azul, selo internacional que reconhece excelência em gestão ambiental, balneabilidade e conservação marinha.
Apesar disso, o fluxo intenso de turistas segue como desafio anual. A TPA, segundo o município, é uma forma de garantir que o impacto seja compensado com projetos permanentes de proteção ambiental.
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Para evitar filas nos pórticos de acesso, o pagamento pode ser feito antecipadamente pelo site da prefeitura, via aplicativos parceiros ou utilizando tags automáticas como Sem Parar.
Totens de autoatendimento também estão instalados nos portais de Bombas e Zimbros para quem preferir pagar na hora.
Planejar o pagamento antes de viajar pode tornar a entrada mais rápida e proporcionar uma estadia mais tranquila — especialmente durante o pico do verão.
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