26 de Abril de 2024 • 11:03
Dubai, nos Emirados Arabes Unidos / Romrodinka
Sem dúvida o setor de turismo foi um dos mais afetados pela pandemia do coronavírus. Mas em alguns locais onde o pior já passou e há bem menos pessoas doentes, o turismo está ressurgindo - claro, com todos os cuidados sanitários e de higiene, para que a doença não volte e comprometa ainda mais o que já está bem enfraquecido.
E põe enfraquecido nisso: estimativas da Organização Mundial do Turismo (OMT), órgão ligado às Nações Unidas, calcula uma queda de 60% a 80% no número de turistas internacionais em 2020, e não há expectativas de melhora em um médio prazo. Mas esse recomeço vem com toda a carga de esperança de dias melhores e a volta dos turistas em busca de uma viagem inesquecível.
A Grécia está na lista. O país reabre seus locais mais famosos e abusa dos cuidados para atrair a confiança dos turistas. Nas praias, por exemplo, foi estabelecido um distanciamento de 4 metros entre um frequentador e outro. Bares afastaram suas mesas, os funcionários utilizam máscaras, e o os hotéis funcionam com 50% da capacidade. Mas turistas do Brasil, EUA e Rússia, por ainda terem muitos casos da Covid-19, não podem entrar.
Os canais de Veneza, na Itália, passaram a receber novamente as gôndolas, e a volta do turismo era muito esperada: é a região que mais recebe turistas no país. Os condutores de gôndolas e os turistas devem usar máscaras o tempo todo. Depois de ser um dos países mais afetados pelo coronavírus, agora a taxa de disseminação do agente está cada vez mais sob controle.
Portugal foi um dos países onde a pandemia menos causou estragos. E a região do Alentejo, no centro-sul do país, reabriu suas fronteiras para o turismo. A região engloba a capital, Lisboa, e tem locais mais isolados e praias de encher os olhos. O turismo volta à ativa a partir de 1º de julho, sem a necessidade de quarentena, mas com os cuidados sanitários e distanciamento social.
Dubai, no Oriente Médio, voltará a ter voos regulares para o Brasil a partir de julho saindo de São Paulo e agosto, do Rio de Janeiro. O comércio já voltou: restaurantes não estão tão cheios e servem os clientes em pratos de papel e copos de plástico, que são descartáveis. Atitudes assim vão passar a ser comuns, tudo em nome da higiene - e da volta ao 'novo normal'. (Vanessa Zampronho)
Cotidiano
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