Turismo

O hotel com o maior número de mortes e desaparecimentos do mundo existe até hoje

Lugar foi palco de uma das histórias mais sombrias e macabras que a humanidade já conheceu, em 2013

Jeferson Marques

Publicado em 07/11/2025 às 09:15

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

O Hotel Cecil carrega consigo uma história sinistra / Imagem gerada por IA

Continua depois da publicidade

No coração do centro de Los Angeles, entre arranha-céus e luzes de néon, ergue-se um prédio que parece carregar uma maldição: o Hotel Cecil. Inaugurado em 1927, o lugar foi pensado para ser um refúgio de luxo para viajantes e executivos, mas acabou se tornando um dos endereços mais sombrios da história americana, marcado por crimes, tragédias e mistérios que desafiam explicações até hoje.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Do glamour à decadência

Nos primeiros anos, o Cecil era sinônimo de elegância — mármore no saguão, vitrais art déco e serviço de primeira. Mas, com a Grande Depressão, a região ao redor do hotel entrou em declínio, transformando-se na atual Skid Row, uma das áreas mais pobres e perigosas de Los Angeles. A partir daí, começaram as histórias macabras: suicídios, assassinatos e aparições misteriosas fizeram parte da rotina do edifício.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Maior hotel do mundo tem 82 andares, mais de mil quartos e piscina nas alturas

• Hotel na Amazônia é o 1º das Américas a receber selo internacional de sustentabilidade

• Este prédio ia abrigar o Hard Rock Hotel, mas hoje está abandonado na Avenida Paulista

Durante as décadas de 1980 e 1990, o local chegou a abrigar serial killers famosos, como Richard Ramirez, o “Night Stalker”, e Jack Unterweger, condenado por múltiplos assassinatos. Para muitos, o Cecil parecia atrair o mal — uma reputação que cresceu com o passar dos anos.

O caso que chocou o mundo

O episódio mais conhecido ocorreu em 2013, com a morte da estudante canadense Elisa Lam. Ela desapareceu após ser filmada por câmeras de segurança do elevador, agindo de forma estranha. Dias depois, seu corpo foi encontrado dentro da caixa d’água do hotel. O caso ganhou repercussão internacional e inspirou documentários, teorias sobrenaturais e produções da Netflix, consolidando de vez o nome do Cecil como um dos lugares mais assustadores do planeta.

Continua depois da publicidade

O que existe hoje no Hotel Cecil

Apesar da fama sombria, o prédio não foi demolido. Pelo contrário: após anos fechado, o edifício passou por reformas e reabriu parcialmente em 2021. Hoje, ele é conhecido como “Stay on Main”, funcionando em parte como residência de moradia acessível, voltada a programas sociais da cidade de Los Angeles.

O local não recebe hóspedes comuns desde 2017, mas mantém parte de sua estrutura preservada — incluindo a famosa fachada e o lobby original. Algumas áreas ainda estão interditadas, e visitas turísticas não são oficialmente permitidas. Mesmo assim, o prédio continua atraindo curiosos, youtubers e turistas que se reúnem do lado de fora para registrar fotos e vídeos do “hotel amaldiçoado”.

Mais de 90 anos depois da sua inauguração, o Hotel Cecil continua sendo um símbolo de fascínio e medo — uma mistura rara de história, tragédia e mistério que faz dele o hotel mais macabro dos Estados Unidos.

Continua depois da publicidade

*Fontes consultadas: Los Angeles Times, CNN, BBC, Netflix (“Crime Scene: The Vanishing at the Cecil Hotel”), Time Out Los Angeles e Visit California

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software