O caso de Águas de São Pedro prova que tamanho não é sinônimo de qualidade, e que política pública bem aplicada pode elevar a qualidade de vida de uma comunidade inteira. / Divulgação/Thermas de São Pedro
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Com pouco mais de 2.700 habitantes e apenas 3,61km² de extensão territorial, Águas de São Pedro, no interior de São Paulo, surpreende ao figurar como o município mais desenvolvido do Brasil segundo o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM).
O ranking da Firjan analisou 5.550 municípios, considerando dados do período entre 2013 e 2023 nas áreas de saúde, educação e emprego e renda .
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A cidade atingiu um índice de 0,8932, o mais alto dentre todos, um desempenho que só coloca a cidade no grupo de desenvolvimento considerado “alto”, faixa com pontuação superior a 0,8.
Em saúde, Águas de São Pedro se destaca com uma infraestrutura de atendimento fora do comum: são sete médicos por mil habitantes, bem acima da média nacional de apenas um por mil.
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Na educação, os números são igualmente expressivos: as escolas da rede pública alcançaram 7,1 pontos nos anos iniciais e 6,5 nos anos finais do ensino fundamental, segundo o IDEB
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No quesito emprego e renda, mais da metade da população (54%) possui trabalho formal, quase três vezes a média nacional de 21%.
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Outro fator importante está no saneamento: o serviço atende 100% da população, enquanto a média brasileira é de apenas 55,5% .
Este não é o primeiro destaque da cidade: Águas de São Pedro já havia alcançado o topo do ranking do IFDM em 2013, 2016, 2018 e 2021, e agora novamente em 2025.
O prefeito João Victor Barboza atribui o resultado à gestão eficiente, destacando que, sob sua administração (iniciada em 2021), a cidade conquistou o primeiro lugar duas vezes.
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O caso de Águas de São Pedro prova que tamanho não é sinônimo de qualidade, e que política pública bem aplicada pode elevar a qualidade de vida de uma comunidade inteira.
Ao efetivar ações eficazes nas áreas fundamentais, a cidade mostra como a excelência na governança pode criar resultados de impacto nacional, mesmo com poucos habitantes e baixo território.