As praias/clubes já surgem como opção para os bens de vida na capital / Imagem ilustrativa criada por IA/DL
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Enquanto milhões de paulistanos enfrentam horas de congestionamento no Sistema Anchieta-Imigrantes para garantir um lugar ao sol na Baixada Santista, uma parcela seleta da capital decidiu que o melhor caminho para a praia não envolve pegar a estrada.
A nova tendência do mercado de luxo para 2026 consolidou a chegada das "praias urbanas" a São Paulo, trazendo areia, coqueiros e ondas de alta tecnologia para dentro da metrópole de concreto.
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O conceito, que já é forte no exterior, ganhou empreendimentos de peso na cidade neste fim de ano. O exemplo mais emblemático é o recém-inaugurado São Paulo Surf Club, da JHSF. Localizado dentro do complexo Cidade Jardim, o clube oferece uma piscina de ondas com tecnologia de ponta e vista direta para a Ponte Estaiada, na Marginal Pinheiros.
A exclusividade de surfar "no quintal de casa" tem preço: o título familiar para frequentar o espaço gira em torno de R$ 1,25 milhão.
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A grande promessa desses novos clubes, como o Beyond The Club (que ocupa a área do antigo Hotel Transamérica), é oferecer a experiência do litoral sem os imprevistos naturais.
Diferente das praias de Ubatuba ou Guarujá, sujeitas a ressacas, chuvas e ventos maral, as praias artificiais garantem a "onda perfeita" 365 dias por ano, com temperatura da água controlada e infraestrutura de resort cinco estrelas.
Mais do que apenas um local para a prática esportiva, esses espaços se posicionam como refúgios de lifestyle. A ideia é que o paulistano possa sair do escritório na Faria Lima e, em poucos minutos, estar com o pé na areia, trocando o caos urbano pelo barulho das ondas artificiais, consolidando uma nova forma de lazer de alto padrão que dispensa a viagem de fim de semana.
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