Turismo

Cidades mineiras encantam com pedras preciosas além do ouro e do pão de queijo

Elas são parte de uma rota fascinante que revela muito sobre a geologia, a cultura e a história do Brasil

Isabella Fernandes

Publicado em 11/09/2025 às 15:05

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Quando a gente pensa em Minas Gerais, logo vem à mente o pão de queijo quentinho, o sotaque que abraça e as ladeiras históricas de Ouro Preto / Reprodução/pedraspreciosas.tur.br

Continua depois da publicidade

Quando a gente pensa em Minas Gerais, logo vem à mente o pão de queijo quentinho, o sotaque que abraça e as ladeiras históricas de Ouro Preto. Mas o estado, famoso pelo seu passado ligado ao ciclo do ouro, guarda uma riqueza ainda mais colorida e pouco explorada: as pedras preciosas

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Escondidas nas entranhas da terra mineira, elas são parte de uma rota fascinante que revela muito sobre a geologia, a cultura e a história do Brasil.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Esta cidade do interior de SP faz você se sentir dentro de um presépio natalino

• Com clima melhor do que o da Europa, cidade do interior atrai visitantes e encanta a todos

• Cidade do litoral de SP lança projeto de futsal gratuito com 100 vagas

Estamos falando da rota das pedras preciosas, um roteiro que percorre cidades conhecidas mundialmente pela produção de gemas como a água-marinha, a turmalina e, em casos raros, a valiosíssima Turmalina Paraíba.

Reprodução/pedraspreciosas.tur.br
Reprodução/pedraspreciosas.tur.br
Reprodução/pedraspreciosas.tur.br
Reprodução/pedraspreciosas.tur.br
Reprodução/pedraspreciosas.tur.br
Reprodução/pedraspreciosas.tur.br
Reprodução/pedraspreciosas.tur.br
Reprodução/pedraspreciosas.tur.br
Reprodução/pedraspreciosas.tur.br
Reprodução/pedraspreciosas.tur.br
Reprodução/pedraspreciosas.tur.br
Reprodução/pedraspreciosas.tur.br

Onde começa a rota do brilho

O ponto de partida ideal para essa jornada está no nordeste de Minas Gerais, especialmente nos vales do Jequitinhonha e do Mucuri. Diferente do tradicional circuito histórico mineiro, essa rota leva o visitante para dentro de uma cultura que gira em torno da mineração artesanal de pedras preciosas.

Continua depois da publicidade

Não é preciso ser especialista em gemologia, apenas curioso o bastante para se encantar com histórias e paisagens surpreendentes.

Cidades como Teófilo Otoni e Governador Valadares são paradas obrigatórias. A primeira é conhecida como a “Capital Mundial das Pedras Preciosas”, enquanto a segunda funciona como um importante centro de comércio e distribuição.

Nessas cidades, a economia pulsa ao ritmo da extração e lapidação de gemas. Em localidades menores, como Coronel Murta e Itinga, encontram-se verdadeiros tesouros escondidos, pedras raríssimas que viajam do interior de Minas para o mundo todo.

Continua depois da publicidade

Muito além das vitrines

Engana-se quem pensa que essa viagem se resume a comprar joias. O encanto da rota está em mergulhar no universo das pedras desde sua origem, acompanhando cada etapa do processo.

Cidade mineira conquista o Brasil com sua produção única e criativa de pijamas

Algumas propriedades da região abrem suas minas para visitas guiadas, onde é possível observar o trabalho duro e técnico dos garimpeiros. É uma chance única de entender como a geologia da região favorece a formação dessas gemas e sentir a emoção da busca pelo que a terra tem de mais valioso.

Continua depois da publicidade

Em cidades como Teófilo Otoni, é possível visitar ateliês e cooperativas de lapidação que mostram como uma pedra bruta se transforma em uma joia.

O trabalho manual, feito com cuidado e precisão, transforma o que parecia apenas uma rocha em uma gema brilhante que pode valer milhares de reais.

O comércio local também é um atrativo à parte. As ruas centrais são repletas de lojas e escritórios que negociam pedras com compradores do mundo inteiro. É o tipo de lugar onde se fala português, inglês e até alemão, tudo misturado com o sotaque mineiro.

Continua depois da publicidade

Mas o maior valor da viagem talvez esteja nas conversas com os moradores locais. Garimpeiros, lapidadores e comerciantes contam histórias de vida marcadas por descobertas inesperadas, desafios e uma ligação profunda com a terra.

Como planejar a aventura pelas gemas

Por estar fora dos roteiros turísticos mais populares, esse tipo de viagem exige um pouco mais de planejamento. A melhor forma de circular pela região é de carro, o que permite acesso mais fácil às cidades menores e às áreas rurais onde estão algumas minas.

A estação seca, entre abril e setembro, é a época mais indicada para ir, já que as chuvas podem tornar algumas estradas de terra intransitáveis.

Continua depois da publicidade

Para quem pretende comprar pedras preciosas durante a viagem, é fundamental buscar comerciantes confiáveis e exigir sempre certificados de autenticidade. Cooperativas locais costumam ser boas opções, pois oferecem transparência e garantem que o processo foi feito de forma ética.

 

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software