O fenômeno ocorre quando partículas solares interagem com a atmosfera / Freepik/r3dmax
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A ideia de presenciar luzes coloridas no céu costuma remeter a destinos distantes do Ártico, mas uma cidade relativamente próxima do Brasil tem se destacado como opção acessível para quem sonha com o fenômeno.
Ushuaia, conhecida como a cidade mais austral do planeta, abriga algumas das melhores condições para observar a aurora austral sem enfrentar viagens longas e custosas.
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Localizada na Patagônia argentina, ela une paisagens dramáticas, baixa poluição luminosa e uma latitude privilegiada.
Essa combinação cria um cenário raro no hemisfério Sul, com chances reais de ver tons esverdeados e rosados iluminando o céu durante períodos de intensa atividade solar.
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O ambiente ao redor da cidade ajuda a explicar seu apelo. Montanhas nevadas, geleiras, trilhas remotas e o clima subantártico reforçam a sensação de isolamento que a fez famosa como “Fim do Mundo”.
Ainda assim, Ushuaia mantém boa estrutura turística, o que permite explorar a região com conforto.
As noites longas do inverno aumentam a escuridão necessária para fenômenos atmosféricos raros, tornando o destino ideal para quem busca experiências naturais pouco comuns.
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Apesar da fama de remota, Ushuaia é mais acessível do que parece. A rota costuma incluir uma conexão rápida na Argentina:
No total, o trajeto leva de 6h30 a 8h30, dependendo do tempo de espera entre os voos. Com planejamento, é possível embarcar pela manhã e chegar à Patagônia no fim da tarde, já cercado pelo frio característico da região.
O fenômeno ocorre quando partículas solares interagem com a atmosfera, criando desenhos luminosos no céu.
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Contudo, poucos lugares no hemisfério Sul reúnem latitude extrema, escuridão prolongada e baixa interferência luminosa. Ushuaia se destaca justamente por oferecer todas essas condições.
Além do caráter visual impressionante, a aurora também é estudada por especialistas interessados no impacto das tempestades solares.
A cidade vai muito além das luzes celestes. Trilhas, navegações pelo Canal Beagle, montanhas, parques nacionais e geleiras acessíveis formam um conjunto de atrações que transforma qualquer roteiro em uma experiência variada.
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A gastronomia baseada em frutos-do-mar e atrações históricas, como o Trem do Fim do Mundo, reforçam essa atmosfera singular.
Mesmo em dias nublados, simplesmente caminhar pelo centro ou observar a paisagem já cria memórias marcantes. A proposta é vivenciar um destino completo, onde cada atividade contribui para a imersão no clima patagônico.
A melhor janela para observar a aurora austral vai de abril a agosto. Nesse período, as noites se estendem por mais horas e oferecem condições favoráveis.
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Abril e maio marcam a transição para o frio, enquanto junho e julho concentram as noites mais escuras e estáveis do inverno. Agosto ainda mantém boas chances, embora os dias comecem a alongar.
Apesar disso, é importante lembrar que o fenômeno é raro e depende de picos fortes de atividade solar.
O clima em Ushuaia é imprevisível, com ventos intensos e baixas temperaturas. Para aproveitar a observação noturna com segurança, é importante:
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A resposta é sim. Além da possibilidade de observar a aurora austral sem percorrer longas distâncias, Ushuaia oferece paisagens imponentes, trilhas cinematográficas e um ambiente único no mundo.
Os custos tendem a ser menores que os de destinos famosos do Ártico, embora variem conforme câmbio, época do ano e estilo da viagem.
Mesmo que as luzes não apareçam, a cidade compensa com experiências marcantes, proximidade relativa com o Brasil e um conjunto de atrações que faz jus à fama de “Fim do Mundo”.
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