Nova lei, proposta pelo presidente Mohamed Muizzu, veta o consumo, compra e venda de qualquer produto derivado do tabaco / Reprodução/Wikipedia
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As paradisíacas Maldivas entraram para a história neste sábado (1º) ao se tornarem o primeiro país do mundo a proibir completamente o cigarro e outros produtos de tabaco.
A nova lei, proposta pelo presidente Mohamed Muizzu, veta o consumo, compra e venda de qualquer produto derivado do tabaco para pessoas nascidas a partir de 2007 — sejam moradores ou turistas.
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De acordo com o Ministério da Saúde, a medida tem como objetivo “proteger a saúde pública e promover uma geração livre do tabaco”.
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Comerciantes terão de verificar a idade dos clientes antes de qualquer venda. Quem descumprir a regra poderá pagar multas de até US$ 3.200 (cerca de R$ 18 mil).
A restrição abrange todas as formas de tabaco, incluindo cigarros tradicionais, charutos e tabacos de narguilé. Também reforça a proibição de cigarros eletrônicos e vapes, cujo uso pode gerar multa de US$ 320.
O controle se estenderá a toda a população e aos milhares de visitantes que viajam todos os anos às 1.191 ilhas do arquipélago, conhecido por seus resorts de luxo e águas cristalinas.
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Segundo o governo, trata-se de um marco na política de saúde pública do país. “Estamos garantindo um futuro mais saudável e sustentável para as próximas gerações”, afirmou o ministério em comunicado oficial.
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Antes das Maldivas, a Nova Zelândia havia aprovado uma lei semelhante em 2022, mas o governo local revogou a medida em 2023, antes de sua entrada em vigor.
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Já o Reino Unido discute um projeto inspirado nesse modelo, que ainda aguarda votação no Parlamento.
Com a nova regra, as Maldivas pretendem alinhar saúde pública e sustentabilidade, reforçando sua imagem internacional de destino ecológico e livre da fumaça do cigarro.