A Ilha do Bananal é território tradicional de povos indígenas como os Karajá, Javaé e Avá-Canoeiro / Wikimedia Commons/Amanda Leite
No coração do Brasil, entre os estados de Tocantins e Mato Grosso, encontra-se uma das maiores riquezas naturais e culturais do país: a Ilha do Bananal. Pouco conhecida pela maioria dos brasileiros, a ilha impressiona não só por sua biodiversidade, mas também pelo seu tamanho.
Com cerca de 20 mil quilômetros quadrados de extensão, ela detém o título de maior ilha fluvial do mundo. Para efeito de comparação, é mais de três vezes maior que o Distrito Federal, que possui aproximadamente 5,8 mil km², e tem quase o tamanho de Israel, cuja área é de cerca de 22 mil km².
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Cercada pelos rios Araguaia e Javaés, a Ilha do Bananal está situada em uma região de transição entre dois importantes biomas, o Cerrado e a Amazônia, e abriga uma impressionante variedade de espécies animais e vegetais.
Além disso, é território tradicional de diversos povos indígenas, como os Karajá, Javaé e Avá-Canoeiro, que preservam uma rica herança cultural.
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Turismo
Apesar de sua grandiosidade, a Ilha do Bananal ainda é pouco explorada pelo turismo convencional, o que contribui para a preservação ambiental e o fortalecimento das comunidades tradicionais da região.
O turismo no local é voltado para experiências sustentáveis e de conexão profunda com a natureza e com a cultura indígena.
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Entre os principais atrativos turísticos, estão:
- Visitas a aldeias indígenas, com possibilidade de contato direto com as comunidades e suas tradições;
- Vivência cultural, com acesso a rituais, artesanato local e línguas originárias;
- Culinária típica regional, com pratos preparados com ingredientes nativos;
- Trilhas ecológicas e acampamentos, ideais para quem busca aventura e imersão na natureza;
- Passeios de barco, perfeitos para observar a fauna aquática da região;
- Pesca esportiva, realizada em áreas previamente autorizadas.
Melhor época para visitar
O período mais indicado para conhecer a Ilha do Bananal é durante os meses secos, que vão de maio a setembro.

A ilha é formada entre os rios Araguaia e Javaés, em uma zona de transição entre dois importantes biomas brasileiros / Reprodução
Com menos chuvas e temperaturas mais amenas, essa época do ano oferece melhores condições para trilhas, passeios de barco e acesso às comunidades locais.
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Uma preciosidade
A Ilha do Bananal é um verdadeiro tesouro escondido no Brasil central. Rica em natureza e cultura, é um destino ideal para quem busca um turismo diferente, mais consciente e conectado com as raízes do país.
Principais pontos:
- A Ilha do Bananal está localizada entre os estados de Tocantins e Mato Grosso e é considerada a maior ilha fluvial do mundo, com cerca de 20 mil quilômetros quadrados de extensão.
- Sua área é mais de três vezes maior que o Distrito Federal e quase equivalente ao território de Israel, que tem cerca de 22 mil quilômetros quadrados.
- A ilha é formada entre os rios Araguaia e Javaés, em uma zona de transição entre dois importantes biomas brasileiros: o Cerrado e a Amazônia.
- Essa localização privilegiada contribui para a rica biodiversidade da região, que abriga uma grande variedade de espécies de fauna e flora.
- A Ilha do Bananal é território tradicional de povos indígenas como os Karajá, Javaé e Avá-Canoeiro, que mantêm vivas suas línguas, rituais e expressões culturais.
- Apesar de sua grandiosidade e importância ambiental, a ilha ainda é pouco explorada pelo turismo convencional, o que favorece a preservação da natureza e das culturas locais.
- O turismo na região é focado em experiências sustentáveis e autênticas, promovendo a conexão com a natureza e com as tradições indígenas.
- Entre os principais atrativos turísticos estão as visitas a aldeias indígenas, trilhas ecológicas, passeios de barco, pesca esportiva e a degustação da culinária regional.
- A melhor época para visitar a Ilha do Bananal é entre os meses de maio e setembro, quando o clima é mais seco e as condições são mais favoráveis para atividades ao ar livre.
- A Ilha do Bananal representa uma joia natural e cultural do Brasil central, sendo um destino ideal para quem busca um turismo mais consciente e ligado às raízes brasileiras.