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Malware em arquivo '.zip' no WhatsApp está deixando brasileiros sem um real na conta

Novo vírus foi identificado por empresas de segurança, mas está fazendo estragos no país

Jeferson Marques

Publicado em 28/10/2025 às 19:08

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Celular exibe alerta de arquivo suspeito / Foto ilustrativa / Imagem gerada por IA

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Um alerta urgente foi emitido por especialistas em cibersegurança após a descoberta de um malware altamente sofisticado que está sendo disseminado pelo WhatsApp, com foco direto nos usuários brasileiros. O vírus tem como principal alvo as contas bancárias e corretoras do país, e já preocupa instituições financeiras e autoridades do setor.

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O golpe começa com o envio de um arquivo compactado (.zip), que traz dentro um atalho malicioso (.lnk). Ao abrir o arquivo, o sistema da vítima é invadido e o programa malicioso é instalado de forma invisível. Ele permanece em modo silencioso até o momento em que o usuário acessa o site ou aplicativo de seu banco. É nesse instante que o vírus entra em ação — capturando senhas, tokens e cookies de autenticação.

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Segundo analistas, o malware brasileiro foi desenvolvido com foco em engenharia social: ele se aproveita da confiança das pessoas em mensagens recebidas de amigos, familiares ou grupos. O simples ato de clicar em um arquivo aparentemente inofensivo é suficiente para entregar o controle da máquina aos criminosos.

Os ataques têm sido registrados principalmente em computadores e celulares que usam o WhatsApp Web, o que amplia o alcance da contaminação. Mesmo usuários experientes podem não perceber nada de errado, já que o vírus não gera alertas visíveis e é programado para agir apenas durante sessões bancárias.

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Os criminosos utilizam técnicas avançadas para burlar antivírus e sistemas de segurança, tornando o golpe ainda mais perigoso. Além disso, o Brasil é um dos países com maior número de usuários do WhatsApp no mundo, o que torna o terreno perfeito para esse tipo de disseminação em massa.

Especialistas recomendam atenção redobrada:

  • Jamais abra arquivos compactados (.zip) enviados por contatos, mesmo conhecidos.
  • Evite clicar em atalhos (.lnk) ou links suspeitos.
  • Ative a autenticação de dois fatores (2FA) em todos os serviços bancários e aplicativos.
  • Mantenha o antivírus atualizado e faça varreduras periódicas no computador e celular.
  • Desconfie de qualquer mensagem que contenha anexos inesperados.

O perigo é real e imediato. Ao contrário de golpes simples de phishing, esse novo malware é capaz de permanecer oculto por dias, aguardando o momento ideal para agir. Em poucos segundos, pode capturar dados bancários, senhas e chaves Pix, esvaziando contas antes mesmo que a vítima perceba.

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A orientação é não abrir nenhum arquivo compactado recebido via WhatsApp — especialmente se vier de fontes não confirmadas — e reforçar a proteção digital imediatamente.

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