14 de Outubro de 2024 • 05:32
Movimento sindical fez várias manifestações e em todas elas houve o enterro simbólico da reforma previdenciária / rodrigo montaldi/ diário do litoral
Existe consenso entre o movimento sindical de que o projeto da reforma previdenciária do Governo Federal deve ser sepultado neste ano e um novo debate deve ser iniciado em 2018, discutindo-se receitas para desfazer o rombo no setor e garantir as futuras aposentadorias no país.
“Essa reforma previdenciária do Governo Michel Temer já está morta e só precisa ser seputada, o que vai ocorrer agora com essa nova crise provocada pela nova segunda denúncia da PGR, que será votada nesta semana na Câmara Federal”, diz Herbert Passsos Filho, vice-presidente nacional da Força Sindical e presidente do Sindicato dos Químicos da Baixada Santista.
Ao falar ao DL, na última terça-feira, durante visita do secretário estadual do Trabalho, José Luiz Ribeiro, a Santos para encontro com sindicalistas, Passos justificou sua opinião alegando que as centrais sindicais estão mobilizadas em Brasília pedindo um novo projeto para a Previdência Social para 2018. “Temos que debater um novo projeto envolvendo toda a sociedade. O Governo só quer tirar direitos para amenizar o alegado rombo do setor, mas não discutiu até agora como buscar receitas para a Previdência. Nós temos esse caminho e ele precisa ouvir os sindicalistas”, diz o líder sindical
Ele conclui afirmando, que, independentemente do resultado da votação da denúncia da PGR no Congresso Nacional, a reforma já está morta e precisa ser sepultada de imediaro, para se começar o debate sobre o tema mas com um projeto que inclua a geração de receitas para o INSS sustentar o pagamento das aposentadorias no futuro.
“A proposta, hoje em discussão na Câmara Federal, chega a ser ridícula pois não mexe com o rombo da Previdência e os parlmentares já estão conscientes disso. Por isso, essa reforma será sepultada nos próximos dias e, com isso o Governo vai chamar todos os setores envolvidos para iniciar um novo debate de onde vai surgir um novo projeto para o setor”, conclui Passos.
Paulo Pimentel, PP, que é diretor da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) na Baixada Santista e presidente do Sintrasaúde, por sua vez, diz que a reforma já nasceu morta, só se esqueceram de enterrá-la.
“Vamos nos preparar para enterrá-la, pois velada ela já está, e depois nos mobilizar para iniciar um novo debate com toda Sociedade sobre uma nova Previdência Social no país”, diz o mais antigo líder sindical da região.
“Não existe clima político para uma votação neste ano no Congresso Nacional, então, temos que sepultar essa reforma e com suas cinzas fazer o renascimento de uma outra reforma com amplo debate com os trabalhadoresm, que serão os futuros aposentados do amanhã”, diz André Lima, presidente do Siemaco Santos, sindicato filiados à União Geral dos Trabalhadores (UGT).
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