Sindical e Previdência

Vamos sepultar essa reforma da previdência

Essa ideia é consenso entre o movimento sindical e um novo debate deve ser iniciado em 2018, discutindo-se receitas para desfazer o rombo no setor

Francisco Aloise

Publicado em 23/10/2017 às 13:00

Compartilhe:

Movimento sindical fez várias manifestações e em todas elas houve o enterro simbólico da reforma previdenciária / rodrigo montaldi/ diário do litoral

Existe consenso entre o movimento sindical de que o projeto da reforma previdenciária do Governo Federal deve ser sepultado neste ano e um novo debate deve ser iniciado em 2018, discutindo-se receitas para desfazer o rombo no setor e garantir as futuras aposentadorias no país.

“Essa reforma previdenciária do Governo Michel Temer já está morta e só precisa ser seputada, o que vai ocorrer agora com essa nova crise provocada pela nova segunda denúncia da PGR, que será votada nesta semana na Câmara Federal”, diz Herbert Passsos Filho, vice-presidente nacional da Força Sindical e presidente do Sindicato dos Químicos da Baixada Santista.

Ao falar ao DL, na última terça-feira, durante visita do secretário estadual do Trabalho, José Luiz Ribeiro, a Santos para encontro com sindicalistas, Passos justificou sua opinião alegando que as centrais sindicais estão mobilizadas em Brasília pedindo um novo projeto para a Previdência Social para 2018. “Temos que debater um novo projeto envolvendo toda a sociedade. O Governo só quer tirar direitos para amenizar o alegado rombo do setor, mas não discutiu até agora como buscar receitas para a Previdência. Nós temos esse caminho e ele precisa ouvir os sindicalistas”, diz o líder sindical

Ele conclui afirmando, que, independentemente do resultado da votação da denúncia da PGR no Congresso Nacional, a reforma já está morta e precisa ser sepultada de imediaro, para se começar o debate sobre o tema mas com um projeto que inclua a geração de receitas para o INSS sustentar o pagamento das aposentadorias no futuro.

“A proposta, hoje em discussão na Câmara Federal, chega a ser ridícula pois não mexe com o rombo da Previdência e os parlmentares já estão conscientes disso. Por isso, essa reforma será sepultada nos próximos dias e, com isso o Governo vai chamar todos os setores envolvidos para iniciar um novo debate de onde vai surgir um novo projeto para o setor”, conclui  Passos.

Paulo Pimentel, PP, que é diretor da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) na Baixada Santista e presidente do Sintrasaúde, por sua vez, diz que  a reforma já nasceu morta, só se esqueceram de enterrá-la.

“Vamos nos preparar para enterrá-la, pois velada ela já está, e depois nos mobilizar para iniciar um novo debate com toda Sociedade sobre uma nova Previdência Social no país”, diz o mais antigo líder sindical da região.

“Não existe clima político para uma votação neste ano no Congresso Nacional, então, temos que sepultar essa reforma e com suas cinzas fazer o renascimento de uma outra reforma com amplo debate com os trabalhadoresm, que serão os futuros aposentados do amanhã”, diz André Lima, presidente do Siemaco Santos, sindicato filiados à União Geral dos Trabalhadores (UGT).

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Diário Mais

Cidade do interior de SP planeja ter o maior prédio do mundo; entenda

O futuro edifício será monumental, com 170 andares e impressionantes um quilômetro de altura

Diário Mais

Cidade do litoral de SP tem mais de 16 embarcações naufragadas

Um dos naufrágios mais emblemáticos e significativos é o do Príncipe de Astúrias, que é frequentemente comparado ao famoso Titanic

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter