Após leitura da Carta de Praia Grande, a nova direção da Força Sindical foi eleita e empossada para mandato de mais quatro anos à frente bda entidade em nível nacional / Divulgação
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O sindicalista Paulo Pereira da Silva, Paulinho da Força, foi reeleito, mais uma vez, para a presidência da Força Sindical. A novidade no oitavo congresso da entidade, encerrado ontem em Praia Grande, foi a formação de um conselho político, para atuar junto com a executiva.
Os dirigentes conseguiram garantir a formação de uma chapa única, liderada novamente por Paulinho, no comando da entidade desde 1999 – um grupo de sindicalistas chegou a defender a formação de uma segunda chapa, mas, aio fvinal acabou fazendo uma composição.
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A exemplo do último Congresso, realizado em 2013, houve também tumulto na plenária fina, quando se discutiu a participação de mulheres na direção da entidade.
O Congresso, que começou na última segunda-feira, teve em sua abertura momentos de vaias disparadas contra o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.
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Segundo assessoria da Força, durante três dias, os 2.392 delegados inscritos, de 28 delegações, incluindo uma estrangeira, debateram o Projeto de Resolução, uma espécie de guia que norteou as discussões. Em todos os grupos, as decisões foram a unidade da Central e a continuidade da luta contra projetos que retiram direitos de trabalhadores.
Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical, afirmou no encerramento do Congresso que, por três dias, os trabalhadores debateram os temas propostos, e saíram com muito mais informações. “Vieram pessoas dos 26 estados e do Distrito Federal, e de todas categorias. Saí do Congresso com mais unidade. A Força não é forte só no nome, mas forte na base, na mobilização e enfrentará as reformas trabalhista e previdenciária”, declarou.
Diálogo
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Paulinho defendeu também o diálogo para garantir direitos e ampliar nossas conquistas. A mobilização continua, destacou. “No dia 20 terá um ‘esquenta’, e as centrais ainda vão se reunir para decidir o que será feito no dia 30.
Adalberto Galvão, Bebeto, deputado federal pelo PSB-BA, afirmou que o Congresso da Força foi o ápice do processo organizativo da Central, que expressa a representação de várias categorias no interior da Central. Essa condição nos levou a analisar a crise nos aspectos econômicos e sociais, além das iniciativas do governo relativas às reformas trabalhista e previdenciária, além da terceirização.
“O Congresso considera que tais iniciativas são nocivas aos interesses da sociedade atingindo os mais pobres, precarizando as relações do trabalho e desestruturando o sistema de proteção social”.
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O secretário-geral da Força João Carlos Gonçalves, Juruna, o 2º vice-presidente Miguel Torres e o 1º secretário Sergio Luiz Leite leram os nomes dos integrantes da Executiva da Central.