07 de Maio de 2024 • 11:08
Sindical e Previdência
Nesta quinta-feira (26), elas protestaram em frente a prefeitura, onde foram recebidas, em comissão, pelo secretário municipal de governo, Cândido Garcia Alonso
Das 280 merendeiras que prestam serviços terceirizados às escolas e creches municipais de Guarujá, 140 não receberam a segunda parcela do 13º salário. E deverão entrar em greve a partir de quinta-feira, 2 de janeiro.
Nesta quinta-feira (26), das 7h30 às 14h30, parte delas protestou em frente a prefeitura, onde foi recebida, em comissão, pelo secretário municipal de governo, Cândido Garcia Alonso.
A prefeitura mostrou às profissionais e ao presidente do sindicato dos trabalhadores de refeições coletivas da região (Sintercub), Abenésio dos Santos, que nada deve à empresa terceirizada Denadai Convida.
Na sexta-feira passada (20), seu gerente comercial, Fernando Arouca Denadai, havia dito ao sindicalista e às trabalhadoras que a prefeitura lhe devia R$ 2 milhões.
Na segunda-feira (23), a empreiteira Coan ERJ, que também estava com a segunda parcela do abono de Natal atrasada, fez o depósito para outras 140 merendeiras.
Na reunião desta quinta-feira, que começou às 11h30 e terminou às 13h30, o gerente da Denadai comprometeu-se, perante representantes do Sintercub e da prefeitura, a solucionar o problema nesta sexta-feira (27).
Além da parcela em atraso do 13º, o sindicato exigiu o pagamento de multa correspondente a 50% do piso salarial de R$ 839, por causa de desrespeito ao acordo coletivo de trabalho.
De início, o empresário concordou em pagar montante de R$ 839 por empregada, correspondendo à metade do 13º e à multa por quebra do acordo coletivo. No total, seriam R$ 117.460.
Ao final da reunião, quando os representantes da prefeitura haviam se retirado, o gerente da Denadai votou atrás e se comprometeu apenas com a metade do 13º, o que não foi aceito.
Durante a tarde, Abenésio ligou para a empresa e recebeu nova proposta: em vez da multa, um vale refeição de R$ 95 para cada trabalhadora. O sindicalista e a comissão, porém, não aceitaram.
Durante o protesto, a categoria fechou o acesso ao estacionamento de veículos autorizados da prefeitura. Duas viaturas da Polícia Militar e uma da Guarda Municipal estacionaram nas imediações.
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