Sindical e Previdência

‘Governo oferece esmola aos portuários’, diz Paulinho

Em entrevista ao Diário do Litoral, deputado Paulo Pereira da Silva diz que se Governo endurecer haverá nova greve

Publicado em 03/03/2013 às 14:00

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

“O Governo quer quebrar o Porto e oferece esmola aos portuários, mas os trabalhadores querem emprego, lutam pela preservação de seu mercado de trabalho, e nós vamos brigar pelos direitos desses companheiros”.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

A afirmação é do deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, (PDT-SP), presidente da Força Sindical, e foi feita ao DL, na sexta-feira (1º), em Praia Grande, no encerramento do seminário da Fecomerciários. Ele não descarta novas greves no Porto, caso as negociações não avançem.

Continua depois da publicidade

Paulinho disse que estudou muito bem a questão nos últimos meses. “O Governo ou não sabe o que está fazendo, ou então está agindo de má-fé com os trabalhadores”. E responde: “quero acreditar na primeira hipótese, pois nesse caso nós vamos reverter a situação e garantir o mercado de trabalho dos portuários”. Ele prossegue: “nós não levamos ao governo a reivindicação de uma “renda mínima” ou “seguro-desemprego” para os trabalhadores dos portos. O Governo está querendo desviar do foco”.

Trégua - A trégua entre Governo e portuários vai até dia 15. Negociações prosseguem neste segunda-feira (4) (Foto: Matheus Tagé/ DL)

Continua depois da publicidade

Paulinho afirma que do jeito que as coisas estão inseridas na MP-595, o Governo está privilegiando grandes empresários como Eike Batista, Gilberto Miranda e o Grupo Odebrecht. “E, agindo assim, vai matar o sistema público e os trabalhadores vão perder seus empregos”. Ele diz que o ideal é o Governo oferecer isonomia dos custos. “O Ogmo, por exemplo, tem que fornecer mão de obra tanto para o porto público quanto para o setor privado”.

Outro ponto destacado pelo sindicalista é a terceirização da Guarda Portuária. “Isto não tem cabimento. Estamos falando de área de fronteira. Se isto ocorrer, será a liberação geral do tráfico de drogas. Nem a Margareth Thather (ex-primeira-ministra britânica chamada de “Dama de Ferro”) se quisesse, conseguiria fazer isso, então o Governo brasileiro tem que refazer esse projeto e estamos aqui para ajudá-lo. Depois será muito tarde”.

Apoio - Deputado Paulinho, da Força Sindical (Foto: Matheus Tagé/ DL)

Continua depois da publicidade

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software