05 de Outubro de 2024 • 16:55
A família de uma comissária de bordo que morreu no acidente do voo da Air France que caiu no oceano Atlântico durante a rota Rio-Paris entrou com ação judicial contra a companhia aérea, informou seu advogado ontem. Clara Amado, de 31 anos, era uma das 228 ocupantes do voo 447 que caiu após decolar do Rio no dia 31 de maio. Foi o pior acidente na história da companhia aérea francesa.
O advogado contratado pelos parentes de Amado disse que a família é a segunda a entrar com ação legal contra a Air France. Ele afirmou que busca fazer com que a empresa seja submetida à investigação formal antes de 24 de setembro, quando a Air France e as famílias das vítimas vão reunir-se pela quarta-vez desde o acidente. Caberá à promotoria decidir se abre processo.
"Nós queremos respostas a nossas perguntas, queremos saber as causas exatas do acidente e queremos que as pessoas assumam suas responsabilidades", disse Jean-Claude Guidicelli, o advogado que representa o pai e irmão de Amado.
Os investigadores que tentam descobrir as causas do acidente disseram que defeitos nos sensores que medem a velocidade do avião podem ter sido um dos motivos, mas é improvável que tenham sido o único.
A Air France afirmou em 31 de julho que planejava substituir os sensores de velocidade de seus aviões A330 e A340. Submarinos franceses interromperam suas buscas pelas caixas-pretas de voo sem conseguir localizar essas peças do A330, informou na quinta-feira a agência do governo responsável pela investigação.
Uma investigação judicial sobre homicídio involuntário também foi aberta. Uma porta-voz da companhia aérea não quis comentar a ação da família de Amado, mas disse que a Air France respeita sua dor e compartilha de sua tristeza. "Nós queremos compreender as causas do acidente", disse ela.
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