Sindical e Previdência

‘Estado de greve’ nas terceirizadas da Usiminas

A categoria terá nova assembleia na quinta-feira (14), na subsede do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 07/08/2014 às 10:53

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Em assembleia na noite desta quarta-feira (6), operários das 15 empreiteiras que prestam serviços à Usiminas rejeitaram contraproposta para a data-base de agosto e decretaram ‘estado de greve’.

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A categoria terá nova assembleia na quinta-feira (14), na subsede do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial (Sintracomos) em Cubatão.

Apesar da assembleia ter sido convocada com base na lei de greve (7783-1989), o presidente do sindicato, Macaé Marcos Braz de Oliveira, propôs aos trabalhadores investirem nas negociações.

“Poderíamos ter decretado a paralisação das atividades já para a semana que vem”, diz o sindicalista, “mas achamos melhor aguardar o bom senso das empresas para evitar desgastes”.

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Macaé pondera que, “se a campanha for ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), os juízes saberão que, em primeiro lugar, investimos seriamente nas negociações”.

Assembleia, na noite desta quarta-feira, lotou subsede cubatense do Sintracomos (Foto: Vespariano Rocha)

Durante a assembleia, o sindicalista foi contundente em seu discurso contra as condições salariais e de trabalho nas empreiteiras da siderúrgica: “É o único local onde ganhamos abaixo do piso da categoria”.

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A assembleia refez a proposta reivindicatória original de correção dos salários com base na inflação dos 12 meses anteriores à data-base, mais o mesmo percentual a título de aumento real.

Como as empresas ofereceram apenas 6,6% sobre os salários, a cesta básica e a participação nos lucros ou resultados (plr), os trabalhadores aprovaram nova proposta.

Em vez de 13,2% de reajuste e aumento real, a assembleia propôs 10%, com ‘plr’ correspondente a 1,3 salário e cesta-básica de R$ 300. “Isso mostra que não somos intransigentes”.

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