24 de Abril de 2024 • 09:50
Sindicalista Marco Sanches convoca categoria para decidir hoje sobre a paralisação no Grupo Rodrimar / Matheus Tagé/DL
Os 280 conferentes de carga, descarga e capatazia que atuam sob o regime de trabalho avulso administrado pelo Órgão Gestor de Mão de Obra de Santos (Ogmo/Santos) podem cruzar os braços a partir da próxima terça-feira (21) e paralisar as atividades nos terminais portuários do Grupo Rodrimar.
Com data-base fixada em 1º de março e caminhando para o segundo ano consecutivo sem aumento salarial concedido pela empresa, os trabalhadores prometem lotar a assembleia extraordinária que será realizada às 9h deste sábado, na sede do sindicato.
Entre as principais reivindicações dos profissionais da conferência estão a aplicação do índice do INPC–IBGE apurado no período de 1º de março de 2016 a 28 de fevereiro de 2017 sobre os salários e taxas de produção, aumento real de 9%, e vale-refeição de R$ 33,00 por jornada de 6 horas.
Além disso, o acréscimo de 18,18% no valor apurado sobre o descanso semanal remunerado (DSR) no trabalho avulso, a manutenção da data-base e das demais cláusulas econômicas, bem como das operacionais que tratam da manutenção das equipes, habilitação e escalação dos portuários.
Por sua vez, a empresa oferece reajuste salarial de 5% não retroativo e quer adotar o sistema de reaproveitamento de pessoal durante a jornada laboral.
“A reutilização do profissional avulso no turno de trabalho é algo inadmissível, sobremaneira porque tal prática é direcionada habitualmente pelos terminais portuários aos seus empregados, o que não é o caso em discussão”, afirmou o presidente do Sindicato dos Conferentes, Marco Antônio Sanches.
Variedades
Evento traz 200 obras assinadas por artistas de 40 países
São Vicente
Sistema Detecta integra dados de pessoas com histórico de infrações em outras cidades