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Sindical e Previdência

Bancários seguem com mobilizações na Baixada Santista

Ainda sem sinal de acordo entre as partes, o Sindicato dos Bancários de Santos e Região continua promovendo mobilizações na Região

Publicado em 15/01/2013 às 21:13

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Enquanto correm as negociações da campanha salarial dos bancários em todo o País entre os sindicatos da categoria e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), ainda sem sinal de acordo entre as partes, o Sindicato dos Bancários de Santos e Região continua promovendo mobilizações na Região. Ontem de manhã, o sindicato realizou ato em frente à agência do Bradesco, na Avenida Puglisi, em Guarujá.

Segundo o secretário geral adjunto do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, Pedro de Castro Junior, as principais reivindicações da categoria são reposição salarial de 11%, incluindo a Participação dos Lucros e Resultados (PLR), fim das metas de produção e segurança nas agências.

Pedro afirma que a proposta de reajuste da categoria consiste na reposição salarial acima da inflação pelo índice anual do INPC. No entanto, Pedro explica que apesar das correções salariais realizadas anualmente na última década, os reajustes ainda não repõem todas as perdas salariais. De acordo com o sindicalista, a defasagem, considerando apenas a reposição da inflação, é de 5,3%, na última década.

As entidades sindicais exigem o fim das metas de produção impostas pelos bancos devido à pressão exercida sobre os bancários. “As metas são extravagantes. A maioria das metas impostas é impossível de ser cumprida pelos bancários. Existe uma pressão violenta para o cumprimento das metas. Os bancos querem vender produtos diversos e os clientes não estão comprando”, afirma.

O sindicalista diz ainda que 6% dos cerca de 3.400 bancários que atuam nas agências da Baixada Santista, estão afastados por motivos diversos. Entre as principais causas de afastamento, segundo ele, estão depressão e Lesão por Esforço Repetitivo (LER). Estima-se que 220 bancários estejam afastados do serviço por depressão, LER ou licenças variadas, incluindo aí a licença maternidade.

Pedro de Castro Júnior afirma que na próxima semana, nos dias 15 e 16, a Fenaban e os sindicatos negociarão as cláusulas econômicas. Ele afirma que não ainda não há sinal de acordo, então a categoria não descarta a possibilidade de deflagrar greve no final da próxima semana, caso a entidade patronal rejeite a proposta da categoria de 11%, ou não apresente reajuste próximo ao que está sendo revindicado.

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