Sindical e Previdência

Baixada Santista pode ter Poupatempo da Indústria

CIESP Regional de Santos promove evento de lançamento de três novos projetos para a Região Metropolitana da Baixada Santista

Publicado em 24/01/2013 às 23:16

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No Próximo dia 5 de junho, o CIESP Regional de Santos promove evento de lançamento de três novos projetos para a Região Metropolitana da Baixada Santista, com o intuito de apoiar as indústrias e suas parcerias nos seus objetivos de crescimento e desenvolvimento sustentável.

Entre eles está o Poupatempo da Indústria, que consiste em uma série de ações de atendimento aos associados e parceiros da entidade, diretamente, com assessoramentos, orientações e apoios políticos, administrativos e institucionais próprios e também da FIESP, como, através de convênios e parcerias com entidades, órgãos governamentais, bancos, e, também, com várias consultorias, prestadoras de serviços, entidades de ensino fundamental e superior, construtoras e fornecedores de bens e serviços.

Outro projeto é a Revista Institucional, novo veículo de comunicação da entidade, a publicação abordará assuntos de interesse da cadeia produtiva regional, especialmente, nas áreas de Comércio Exterior, Petróleo, Gás e Energia, Conciliação, Mediação e Arbitragem, Cursos e Treinamentos.

Outro lançamento é o Programa Viver e Aprender do Projeto “COM – CIÊNCIA”, uma parceria com o exercito brasileiro, consiste em ensinar disciplina militar para deficientes, ensinando procedimentos que auxiliem na formação do cidadão, mudando a realidade deste deficiente que terá mais condições de enfrentar as agruras da vida moderna, inclusive, superando sentimentos de autocomiseração.

Rotatividade sobe e achata salários

O impacto da crise global no mercado de trabalho brasileiro foi além do corte no emprego. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, setores que não fecharam vagas fizeram uso da rotatividade para substituir na mesma ocupação um empregado de maior remuneração por outro de menor salário, como forma de reduzir custos com mão de obra.

Levantamento feito pelo presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann, mostra que, em seis meses sob pressão da crise, a taxa média mensal de rotatividade no trabalho com carteira assinada atingiu 3,9%, ante 3,7% entre outubro de 2007 e março de 2008. Nesse período de dificuldades na economia, a rotatividade atingiu 23,4% dos cerca 29,4 milhões de trabalhadores formais do setor privado. Isso seria como se praticamente um em cada quatro brasileiros com carteira de trabalho assinada trocasse de emprego no período.

Na realidade, a proporção é menor. Primeiro, porque muitos mudaram de emprego mais de uma vez. Segundo, porque parte das vagas foi ocupada por pessoas que ingressaram no mercado ou estavam desempregadas. Essa troca, contudo, na maioria dos casos motivada por demissão, implica em salários mais baixos. "A rotatividade da mão de obra no trabalho é historicamente alta no Brasil, porque nossas empresas não enfrentam restrições para demitir e contratar", diz Pochmann. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

PDV dos Correios tem adesão de 5.587 funcionários no País

O Programa de Demissão Voluntária promovido pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos teve 5.587 adesões, 24,3% do grupo englobado pelo PDV, segundo o presidente da ECT, Carlos Henrique Custódio. Os funcionários serão dispensados até 1º de junho.

O programa, que terminou na sexta-feira, oferecia 20% do salário-base do ano trabalhado, a multa do FGTS e o aviso prévio de rescisão aos cerca de 23 mil trabalhadores com mais de 50 anos de idade e pelo menos 10 de serviço nos Correios. "A grande maioria dessas pessoas (que aderiram ao programa) já é aposentada pela Previdência", disse Custódio.

Segundo ele, o programa tinha como objetivo "reciclar e oxigenar a empresa", além de diminuir os custos com os salários dos funcionários. Ele explicou que, pela estrutura salarial das empresas públicas, a remuneração dos trabalhadores aumenta de acordo com o tempo de casa. Assim, as pessoas que serão contratadas para repor aqueles que aderiram ao PDV terão salários menores.

"Com menos da metade do que esse pessoal ganhava, vamos contratar novos funcionários." As recontratações serão focadas nas áreas de atendimento e distribuição. O maior ganho de produtividade será na área administrativa. De acordo com Custódio, muitos dos cargos dessa área não serão repostos. "Com as reestruturações e a junção de algumas áreas, muitas pessoas ficaram ociosas", disse. O custo do programa será de R$ 360 milhões, que devem ser quitados, segundo o presidente da ECT, em 11 meses.

Essas despesas deverão impactar o balanço da empresa em 2009. "Provavelmente esse ano teremos resultado menor do que no ano passado", disse Custódio. O impacto líquido no balanço da ECT - que em 2008 teve lucro de R$ 804 milhões - deve ficar em cerca de R$ 250 milhões. Após a quitação das despesas com o PDV, porém, a empresa deve ter um ganho de caixa de R$ 200 milhões por ano como resultado do programa, afirmou o presidente. Atualmente, os Correios têm cerca de 115 mil funcionários em todo o Brasil.

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