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Covid-19

Vacinação de crianças em SP deverá ser concluída só em março, diz governo Doria

Segundo o governo Doria, São Paulo recebeu 234 mil doses da vacina pediátrica da Pfizer, mas há 850 mil crianças que podem ser imunizadas neste primeiro grupo no estado

Folhapress

Publicado em 14/01/2022 às 16:21

Atualizado em 14/01/2022 às 18:00

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Segundo o cronograma apresentado, a vacinação por idade na segunda semana de fevereiro, deverá ser para crianças de 11, 10 anos e 9 anos (parcial) / Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

A vacinação de crianças de crianças 5 a 11 anos contra a Covid-19 no estado de São Paulo deverá se estender até março. A projeção foi feita nesta sexta-feira (14) pelo governo João Doria (PSDB), em entrevista coletiva, logo após o início da imunização de crianças com comorbidades, deficiência, indígenas e quilombolas.

Este primeiro grupo deverá receber a primeira dose até 10 de fevereiro, de acordo com as estimativas do governo estadual.

A campanha de vacinação de crianças no estado começou em cerimônia no auditório do Hospital das Clínicas, na região central de São Paulo. O menino indígena Davi Seremramiwe Xavante, de 8 anos, foi a primeira criança vacinada contra a Covid-19 no Brasil.

Nascido em uma tribo Xavante no estado do Mato Grosso, Davi tem uma condição de saúde que afeta as pernas e o obriga a andar com ajuda de uma órtese. Durante nove meses, ele e o pai, o cacique Jurandir Siridiwe, fizeram viagens periódicas à capital paulista para que Davi fosse tratado no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas.

Desde o início do ano passado, Davi passou a morar com uma tutora na cidade de Piracicaba, na região de Campinas. Ela o acompanha nas consultas rotineiras que garoto faz no HC com médicos das áreas de reabilitação e neurologia.

Na sequência foram vacinadas crianças com deficiências, síndrome de Down e uma quilombola.

Segundo o governo Doria, São Paulo recebeu 234 mil doses da vacina pediátrica da Pfizer, mas há 850 mil crianças que podem ser imunizadas neste primeiro grupo no estado.

De acordo com Regiane de Paula, coordenadora do Programa Estadual de Imunização, a vacinação das crianças poderá se estender até março por causa da velocidade prevista de distribuição do Ministério da Saúde.

Segundo o cronograma apresentado, a vacinação por idade na segunda semana de fevereiro, deverá ser para crianças de 11, 10 anos e 9 anos (parcial). A segunda dose será aplicada oito semanas depois.

Doria afirmou que espera na próxima semana a liberação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para uso da Coronavac em crianças, a partir de 3 anos. "Temos 15 milhões de doses no Instituto Butantan prontas para ser usada", afirmou Doria.

Assim como na vacinação de adultos, Doria –que é pré-candidato à presidência pelo PSDB– se antecipa novamente ao governo federal na largada de vacinação. O tucano rivaliza com o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem se mostrado contrário à imunização de crianças e chegou, inclusive, a questionar os interesses da Anvisa em aprovar a vacina pediátrica.

Em janeiro de 2021, o governo paulista imunizou a enfermeira Monica Calazans horas após a Anvisa liberar o uso da Coronavac para imunização contra Covid no país.

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Assim, a vacinação em São Paulo começa no dia seguinte à chegada do primeiro lote de vacinas para crianças contra Covid, na madrugada desta quinta-feira (13). A carga com 1,2 milhão de doses de imunizantes da Pfizer chegou ao aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), foi transferida para Guarulhos, na Grande São Paulo, e começou a ser distribuída para os estados.

O governo estadual afirmou na quinta que receberia cerca de 250 mil imunizantes pediátricos da Pfizer para iniciar a vacinação. Além das crianças de 5 a 11 anos de idade com comorbidades ou deficiência, também terão prioridade indígenas e quilombolas.

No estado de São Paulo, o pré-cadastro para vacinação do público infantil já pode ser feito no site Vacina Já. A estimativa é que 4,3 milhões de crianças comecem a ser vacinadas assim que as doses forem liberadas pelo Ministério da Saúde.

O pré-cadastro é opcional e não funciona como agendamento, mas agiliza o atendimento nos locais de imunização.

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