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Saúde

Sete dicas importantes na hora de levar seu filho para fazer exame de sangue

Uma das primeiras coisas que vêm à cabeça é o período de jejum prolongado, o desconforto, o medo e a choradeira. Mas não precisa ser assim

Da Reportagem

Publicado em 22/01/2017 às 21:30

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Geralmente, o jejum é indicado para os exames que podem gerar resultados diferentes / Divulgação

O coração de qualquer mãe fica apertado quando o médico prescreve um exame de sangue para sua criança ou bebê. Uma das primeiras coisas que vêm à cabeça é o período de jejum prolongado, o desconforto, o medo e a choradeira. Mas não precisa ser assim. O teste mais solicitado pelos médicos, o hemograma, por exemplo, não requer nem um minuto de abstinência.

O diretor médico de Análises Clínicas do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica, Dr. Gustavo Campana, destaca.

“É importante lembrar que o jejum prolongado não é necessário para todos os exames. Alguns podem sim necessitar de uma dieta especial, mas o que vai determinar essa prática será o método de realização, por isso é muito importante se informar antes de efetuar os procedimentos”, afirma ele.

Veja algumas dicas antes de levar seu filho para realizar o exame de sangue:

1 - Quando é necessário fazer jejum?

Geralmente, o jejum é indicado para os exames que podem gerar resultados diferentes se relacionados com a alimentação, como glicose. A necessidade ou não de jejum também vai depender de como o exame foi solicitado pelo médico. Um hemograma comum não requer jejum.

Alguns exemplos:

Glicose, insulina, peptídeo C – de 8 a 12 horas. No entanto, se for solicitada glicose pós-prandial, esta também é coletada após uma alimentação;

Colesterol – não há interferência da alimentação.

Triglicerídeos – Antigamente, era realizado com jejum de 12 a 14 horas. Hoje, não existe mais essa necessidade. “Com as novas tecnologias aplicadas ao processamento dos exames, os laudos ficam ainda mais acurados quando o paciente faz o exame sem jejum, pois o resultado reflete o exato estado do paciente”, afirma Dr. Campana. Porém, quando o médico pede para colher com jejum, o laboratório segue a orientação do médico solicitante.

2 -  Longos períodos de jejum

Outra regra importante, mas pouco conhecida, é que para crianças de até 6 anos dispensam-se longos períodos de jejum e a coleta é realizada o mais próximo possível da alimentação seguinte. 

3 - Colha seu sangue alimentado!

Exames mais comuns que não necessitam de jejum: hemograma; tipagem sanguínea; beta HCG (teste de gravidez); plaquetas; PSA (antígeno prostático específico); hepatite (todos os tipos); T3, T4 e TSH (exames para avaliação da função da tireoide); sorologias para rubéola e toxoplasmose; ureia; creatinina; magnésio; cálcio; potássio; sódio; progesterona;  bilirrubina e anti-HIV, entre outros.

4 – Período do dia

A maioria dos exames não precisa ser realizada somente no período da manhã, por dispensarem o jejum completamente ou por necessitarem somente de poucas horas de jejum, que podem representar o intervalo entre as grandes refeições. Alguns outros, embora dispensem o jejum, precisam ser feitos em horários específicos. É o caso da dosagem de ferro e dos hormônios ACTH, cortisol e CTx. Isso porque há substâncias que sofrem variação ao longo do dia e atingem seu nível máximo pela manhã. A recomendação para esse tipo de exame é específica para cada um deles. Cortisol e ACTH devem ser coletados entre 7 e 9 horas e ferro, até 10 horas da manhã.

5 - Jejum e alterações fisiológicas

Aos poucos, as reservas de glicose, rapidamente disponíveis no organismo, vão se esgotando, e outras fontes de energia, como proteínas e gorduras, passam a ser utilizadas para que o organismo se mantenha vivo. Quanto mais longo for o jejum, mais gordura e proteínas são consumidas. Por isso, para alguns exames relacionados ao metabolismo de elementos como glicose e gorduras, há definições de tempo de jejum, pois o valor de referência do exame foi padronizado com esse tempo.

6 - Quando essas regras não se aplicam?

Sempre que o médico orientar um procedimento diferente do padronizado. Em casos especiais, é importante para o diagnóstico ou o acompanhamento do paciente que algum exame seja realizado fora desses padrões e, conforme a sinalização na requisição médica, cabe ao laboratório atender a essa exigência.

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