24 de Abril de 2024 • 21:32
Divulgação/Fiocruz
O Brasil vive uma recente onda de casos de sarampo e o alerta é geral, principalmente para as grávidas. Em gestantes não
vacinadas, a doença pode gerar uma série de complicações, que vão desde a possibilidade de um nascimento prematuro a um
aborto espontâneo.
E, justamente para esse grupo, o surto ainda precisa de mais esclarecimentos. Quem faz o alerta é a renomada Mestre e Doutora em ginecologia, Albertina Duarte Takiuti.
A Coordenadora de Políticas Públicas para Mulheres do Estado de São Paulo afirma: “Normalmente, grávidas possuem um
sistema imunológico mais fraco e são mais suscetíveis a contrair este tipo de doença; por isso, é muito importante estar em dia com a carteira de vacinação”, explica. De acordo com a especialista, a mulher que quer engravidar só pode tomar a
vacina três meses antes. É primordial que as futuras mães estejam atentas e evitem o contato com pessoas infectadas. “A
vacina contra o sarampo é de extrema importância para as grávidas, mas precisa ser aplicada antes da gestação. Para quem
deseja ser mãe, é essencial conhecer o calendário de vacinas”, destaca.
No caso dos bebês, a orientação da médica é que a vacina seja aplicada após os seis meses de vida, já que o sistema imunológico da criança não está plenamente formado. A Prefeitura de São Paulo acaba de anunciar a ampliação da cobertura de vacinação para esta faixa etária. Os dados da Secretaria de Saúde de São Paulo refletem o motivo da preocupação sobre o surto de sarampo. Segundo balanço divulgado na sexta-feira (19), os casos tiveram um aumento de 850% no estado paulista.
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