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Saúde

Rua XV é palco de conscientização sobre o câncer de próstata

Ato público no Centro de Santos teve por objetivo conscientizar os homens sobre a prevenção da doença

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 24/11/2012 às 13:28

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Pacientes, médicos, colaboradores e, principalmente, mulheres do ISSO Hospital Dia realizaram nesta sexta-feira (23), às 12h30, na Rua XV de Novembro, no Centro de Santos, um protesto para a conscientização dos homens contra o preconceito no exame de próstata. Durante a passeata foram distribuídos folhetos explicativos sobre o câncer.

O urologista Walter Melarato, do Hospital Dia, explica que a próstata é uma glândula masculina, localizada na pelve abaixo da bexiga atravessada pelo canal uretral. “Ela tem aproximadamente o tamanho de uma castanha e a forma de uma maça”, explica o médico.

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não melanoma), segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Ele é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres.

O urologista explica que no início da doença não existe nenhum sintoma, por isso o motivo de exames periódicos. Já numa fase mais avançada é possível que o homem tenha alterações urinárias, como dificuldade para urinar e/ou sintomas dolorosos devido ametástases ósseas. “Não podemos esquecer que os sintomas são semelhantes na hiperplasiaprostática (benigna) e no câncer de próstata (maligna)”, lembra o médico.

Recomenda-se que o homem faça exame de próstata a partir dos 40 anos, especialmente se o histórico familiar possuir câncer. O médico afirma que o exame consiste num toque retal, indolor e extremamente importante para o diagnóstico precoce.

O tratamento acontece de acordo com o grau do tumor e com as características do paciente, afirma o urologista. “Nos estágios iniciais da doença,a cirurgia (prostatectomiaradical) é indicação padrão.Poderemos utilizar também a Radioterapia Conformacional,já que possui alto índice de cura e menores efeitos colaterais”,alerta, lembrando que em casos mais avançados,o médico poderá indicar o tratamento hormonal ou tratamentos combinados.

Houve distribuição de folhetos durante a manifestação na Rua XV de Novembro (Foto: Luiz Torres/DL)

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