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Desde o início do ano, a Vigilância Sanitária de Registro tem atuado para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue no município. Com epidemia em três cidades vizinhas, o controle da doença se torna ainda mais difícil, especialmente se a população não colaborar. Nesta semana, em parceria com a Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), a Prefeitura iniciou a nebulização nos bairros com maior incidência de casos confirmados de dengue.
Conhecido como fumacê, o controle químico é feito para eliminar os mosquitos Aedes aegypti. A ação começou no bairro Alay Correa na segunda-feira, 11/03, e seguiu para a região central da cidade. Também receberão a nebulização os bairros Vila São Francisco, Vila Ribeirópolis e Vila Nova. O coordenador da Vigilância Sanitária de Registro, Urio Pioker, explica que é a primeira vez que uma equipe da Prefeitura realiza a nebulização em parceria com a Sucen. “Antes dependíamos da Sucen para aplicar o controle químico. Agora, temos uma equipe devidamente treinada e com equipamentos para realizar a nebulização”, afirma.
Segundo ele, desde janeiro, os agentes de endemias e os agentes comunitários de saúde – que receberam capacitação – já vistoriaram mais de 6.200 imóveis em Registro para eliminar possíveis criadouros do mosquito transmissor da dengue. Muitos estão recebendo a segunda visita. A Divisão de Fiscalização de Posturas Municipais da Prefeitura está notificando proprietários de imóveis para que efetuem a roçada e retirada de entulhos dos terrenos. Mais de 700 moradores já foram notificados. A Operação Cidade Limpa também já percorreu os bairros Jardim São Paulo, Bloco B, Registro D1 e D2, Nosso Teto e, nesta semana, está na Vila Nova.
Até quarta-feira (13), Registro estava com 140 casos confirmados de dengue, além de 390 aguardando resultado de exame. O secretário municipal de Saúde, João Sakô, revela que o município está cedendo um médico para atender especificamente os casos suspeitos da doença no Pronto Socorro do Hospital São João. “Estamos fazendo o possível para controlar a proliferação da doença e a colaboração da população é fundamental para eliminar possíveis criadouros. Os agentes de saúde estão entregando panfletos com orientações para que os moradores possam nos ajudar nessa batalha”, reforça João Sakô.