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Saúde

Pfizer quer aval da Anvisa para aplicação da vacina em crianças

A solicitação é pela imunização de crianças com 5 a 11 anos de idade; atualmente, a vacina da empresa está liberada para adolescentes com 12 anos ou mais

FolhaPress

Publicado em 27/10/2021 às 21:01

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Atualmente, a vacina da Pfizer é única aplicada em adolescentes com 12 anos ou mais / Adriana Toffetti/A7 Press/Folhapress

A empresa farmacêutica Pfizer informou nesta quarta-feira (27) que vai pedir à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a autorização para que a aplicação da vacina ComiRNAty seja liberada em crianças entre 5 a 11 anos. 

"A submissão do pedido junto à Anvisa para a aprovação do uso da vacina ComiRNAty, da Pfizer/Biontech, para crianças entre 5 e 11 anos deve ocorrer ao longo do mês de novembro de 2021", disse em nota. 

Atualmente, a vacina da Pfizer é única aplicada em adolescentes com 12 anos ou mais. O uso para quem tem de 12 a 15 anos foi autorizado em junho deste ano. 

O Ministério da Saúde planeja vacinar crianças contra a Covid em 2022 caso a Anvisa aprove a imunização. Para esse público, a previsão é de 70 milhões de doses. 

Ainda não há pedidos na Anvisa para que libere a aplicação de doses em crianças. 

O Instituto Butantan chegou a pedir a liberação da Coronavac em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos na agência reguladora, mas o aval foi negado e o processo de tramitação foi encerrado em agosto. 

Técnicos da agência apontaram que faltavam dados para confirmar segurança e eficácia da aplicação das doses neste grupo. 

A Pfizer pediu à FDA, agência reguladora dos Estados Unidos, a autorização de uso emergencial de sua vacina contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos. 

Um painel médico de especialistas formado por assessores do governo americano apoiou nesta terça-feira (26) o uso do imunizante nesse público-alvo, abrindo o caminho para que a faixa etária se vacine em poucas semanas. 

Os especialistas independentes concluíram que os benefícios –tanto diretos, para a saúde das crianças, quanto indiretos, para pôr fim às interrupções escolares– superavam os riscos conhecidos. 

A recomendação do comitê tem caráter consultivo, mas é incomum que a FDA (Agência de Alimentos e Drogas dos Estados Unidos) não a siga.

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