23 de Abril de 2024 • 18:41
Saúde
A mudança de status mexeu com os planos do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), que resolveu antecipar a campanha emergencial de vacinação contra a doença no Estado
As doses fracionadas da vacina serão aplicadas a partir do dia 29 deste mês em 53 cidades paulistas / André Borgres/Agência Brasília/Fotos Públicas
A OMS (Organização Mundial de Saúde) incluiu nesta terça-feira (16) todo o Estado de São Paulo no mapa das áreas com alto risco de contaminação de febre amarela.
A mudança de status mexeu com os planos do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), que resolveu antecipar a campanha emergencial de vacinação contra a doença no Estado. Em vez do dia 3 de fevereiro, doses fracionadas da vacina serão aplicadas a partir do dia 29 deste mês em 53 cidades paulistas que estão em áreas de risco.
Na prática, a entidade endureceu as recomendações para os viajantes estrangeiros que pretendem visitar o Estado. Agora, os turistas serão orientados a se vacinar contra a doença ao menos dez dias antes da viagem. Antes, não havia essa recomendação.
A entidade destacou que mudou o status de São Paulo em razão da elevação do número de casos da doença entre humanos e macacos de 2017 para cá. De acordo com as autoridades de saúde do governo Alckmin (PSDB), 21 pessoas morreram por complicações de febre amarela no Estado.
Além de São Paulo, a OMS passou a considerar como áreas de risco de contaminação de febre amarela a porção norte do Rio de Janeiro, o sul da Bahia e todo o Espírito Santo. Já estavam nessa lista todos os Estados do Norte e do Centro-Oeste, além de Maranhão, Minas Gerais, e partes dos Estados da região Sul, São Paulo, Bahia e Piauí.
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