26 de Abril de 2024 • 05:44
Mundo atinge 5 milhões de mortes por Covid / Bruno Rocha/Fotoarena/Folhapress
O mundo atingiu nesta segunda-feira (1º) a marca de 5 milhões de mortes confirmadas pela Covid-19, doença que continua a fazer vítimas quase dois anos após o primeiro caso ser registrado em Wuhan, na China. A contagem é da Universidade Johns Hopkins.
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Já o número de casos de coronavírus registrados desde o início da pandemia ultrapassa 246 milhões. Devido à subnotificação de infecções e óbitos, o número real de vítimas da doença pode ser ainda maior.
O Brasil é o segundo país com mais mortes por coronavírus -são mais de 607 mil óbitos, segundo a Johns Hopkins. Neste domingo, o país registrou 1,6 milhão de doses de vacinas aplicadas contra a Covid.
Ao todo, mais de 154 milhões de pessoas receberam ao menos a primeira dose do imunizante, e 112 milhões, a segunda. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, são 117 milhões as pessoas com esquema vacinal completo no país.
Os Estados Unidos lideram o ranking dos países com o maior número de mortes. Ao todo, o país registrou mais de 745 mil óbitos.
Depois do Brasil, na segunda posição, ocupam a lista das dez nações com mais mortes causadas pela Covid-19, em números absolutos, Índia, México, Rússia, Peru, Indonésia, Reino Unido, Itália e Colômbia.
O avanço da vacinação contra a Covid freou a mortandade pela doença no mundo nos últimos meses, mas a distribuição desigual de imunizantes e a atuação de movimentos antivacina têm prejudicado os esforços para combater a pandemia em diversos países.
Segundo a plataforma Our World in Data, mais de 7 bilhões de doses foram aplicadas em todo o mundo, e 49,3% da população mundial já recebeu ao menos uma injeção. Nos países de renda baixa, apenas 3,5% das pessoas receberam ao menos uma dose, indicando grande disparidade no acesso à vacina.
A crise da Covid e a prevenção de futuras pandemias foram temas do encontro do G20, grupo das 19 principais economias do mundo mais a União Europeia, realizado em Roma neste fim de semana. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) representou o Brasil na cúpula.
Na semana passada, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), o etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus, fez um apelo para que os membros do grupo compartilhem imunizantes com nações mais pobres. "Os países do G20 devem cumprir os compromissos de compartilhamento imediatamente", afirmou.
Após o fim dos encontros em Roma, líderes do bloco afirmaram que vão aumentar o fornecimento de vacinas aos países menos desenvolvidos, prometendo "evitar restrições às exportações e aumentar a transparência e visibilidade na entrega". Prazos concretos, no entanto, não foram especificados.
O G20 afirmou que vai contribuir para o alcance das metas globais de vacinação de pelo menos 40% da população de todos os países até o final de 2021 e 70% até meados de 2022, conforme preconiza a OMS.
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