Saúde
Esta foi mais uma visita monitorada do programa Fiscaliza Santos, lançado em setembro, que objetiva levar munícipes e grupos específicos para conhecerem o andamento de obras executadas na Cidade.
O novo serviço a ser oferecido ocupará parte da antiga escola estadual Braz Cubas. / Rogério Bomfim/PMS
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As dificuldades de custear o tratamento de quem tem Transtorno do Espectro Autista (TEA) são bem conhecidas pela psicóloga Andresya Halajko, 35 anos, moradora da Aparecida. Mãe de um menino autista de 7 anos, ela é engajada na causa e, nesta sexta-feira (4), foi uma das integrantes do Grupo Acolhe Autismo que conheceu as instalações da Clínica-Escola do Autista de Santos, no Marapé, prevista para começar a funcionar no 1º bimestre de 2020.
Esta foi mais uma visita monitorada do programa Fiscaliza Santos, lançado em setembro, que objetiva levar munícipes e grupos específicos para conhecerem o andamento de obras executadas na Cidade, sob acompanhamento de técnicos da Prefeitura.
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O grupo foi recebido pelo secretário de Saúde (SMS) Fábio Ferraz, e pelo chefe do Departamento de Atenção Especializada, Devanir Paz, entre outros representantes da Administração Municipal.
O novo serviço a ser oferecido ocupará parte da antiga escola estadual Braz Cubas, na Rua Heitor Penteado, 80. "Vejo que o espaço foi pensando a partir de todas as questões que envolvem a rotina do autista. É uma proposta bem completa. Como mãe, espero que os profissionais sejam capacitados e engajados, e que tenham amor pelo que fazem", disse Andresya.
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Salas para fisioterapia e terapia ocupacional, consultório de odontologia, brinquedoteca, horta, quadra para práticas educativas e esportivas, espaços de cozinha e quarto para desenvolvimento da autonomia estiveram entre os espaços apresentados ao grupo. "Toda a parte de engenharia já está concluída. Agora estamos adquirindo equipamentos e materiais de uso", explicou o secretário Ferraz.
Os pacientes serão encaminhados à unidade pelos serviços da Atenção Básica e cerca de 45 profissionais das áreas de Saúde e de Educação atuarão no equipamento. "Trata-se de um equipamento de saúde com equipe híbrida, que trabalhará o neurodesenvolvimento dessas pessoas e também temas pedagógicos", acrescentou Devanir.