25 de Abril de 2024 • 21:33
Saúde
Na abertura da reunião, o diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antônio Barra Torres, disse que o combate ao novo coronavírus não passa apenas pela vacina e sim por uma mudança de comportamento da populaçã
Divulgação/Governo de São Paulo
A gerência da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomendou neste domingo (17) a aprovação da Coronavac, vacina desenvolvida pela Sinovac e pelo Instituto Butantan.
A decisão é condicionada ao monitoramento e ao acompanhamento próximo de incertezas apontadas e a reavaliação periódica.
A Anvisa decide neste domingo o futuro das vacinas no Brasil. Cinco diretores da agência irão dizer, durante reunião ao vivo, se darão sinal verde a duas vacinas que aguardam aval para uso emergencial no país: a Coronavac e a vacina da Universidade de Oxford/AstraZeneca, que será produzida no Brasil pela Fiocruz.
A primeira é a aposta do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), para dar início à imunização contra a Covid-19 no país. A segunda é a escolha do governo federal de Jair Bolsonaro (sem partido).
Uma diferença crucial entre as duas é que já há cerca de 11 milhões de doses prontas da Coronavac para uso imediato no país - o pedido de aval, porém, refere-se apenas a 6 milhões de doses. Já a vacina de Oxford ainda não se encontra em solo brasileiro -a viagem para buscar as doses produzidas na Índia foi vetada pelo país, que alegou que era preciso começar primeiro sua própria campanha de vacinação, o que ocorreu neste sábado (16).
A decisão ocorre por votação. O encontro começou por volta das 10h e está sendo transmitido pelo canal no YouTube da Anvisa. A expectativa é que a reunião dure cinco horas.
Na abertura da reunião, o diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antônio Barra Torres, disse que o combate ao novo coronavírus não passa apenas pela vacina e sim por uma mudança de comportamento da população.
"O inimigo é um só. A nossa melhor chance nessa guerra passa obrigatoriamente pela mudança de comportamento social, sem a qual, mesmo com vacina, a vitória não será alcançada", disse Barra Torres.
Barra Torres também afirmou que todos estariam sem máscara, mas respeitando o distanciamento social.
Disse que ele e sua equipe foram "honrados" com a missão de decidir a autorização da vacina e evocou Deus, ao citar que ele e sua equipe foram os escolhidos para decidir o futuro das imunizações.
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